sexta-feira, 2 de março de 2018

terça-feira, 16 de maio de 2017

A tristeza da melancia

Outro dia estava com a minha esposa em um supermercado. Era dia de sacolão. Aquele dia em que as frutas e verduras são vendidas a um “preço melhor” do que nos outros dias da semana.

Esse negócio de preço realmente me intriga. Na quarta-feira, o limão está R$ 3,50 e na quinta-feira, o mesmo limão está R$ 6,30. O que aconteceu durante a madrugada para o limão subir R$2,80? Por que no dia seguinte ele não pode ser vendido no mesmo preço do dia anterior? Mas esse é um outro assunto. Vamos ao que interessa.

Enquanto esperava a minha esposa escolher e pesar as frutas e legumes, fiquei observando as pessoas realizando as suas compras entre as gôndolas do sacolão. Uma atitude dos fregueses me intrigou muito. Sempre que alguém ia escolher as melancias, a coitada tomava alguns tapas.

Fiquei por lá uns bons minutos observando e posso jurar que várias delas foram surradas.

Pensei comigo mesmo: Como é triste ser uma melancia!

A coitada estava lá na roça vivendo a sua vidinha de melancia, sem fazer mal a ninguém. Foi semeada, nasceu e cresceu. A natureza cuidava dela, dando sol e chuva. Depois foi colhida e colocada juntamente com outras melancias em cima de um caminhão e transportada por quilômetros até um distribuidor. Lá, foi comercializada e novamente transportada para um mercado ou feira qualquer da cidade.

E agora, nesse mercado ou feira, seria espancada.

Nessa minha observação, notei que aquelas que produziam um determinado som (que eu não sei qual é) eram escolhidas. O freguês, feliz pelo som que ouviu, colocava no carrinho e ia embora. Já as que não produziam o som desejado eram deixadas de lado, até que outro freguês batesse nela novamente.

As melancias com o “tom” errado iam ficando. Com certeza, o preço delas ficaria mais barato até o final da semana ou então seriam jogadas fora. Melancia que não presta não dá para levar. O destino seria um lixão.

Pensei: “Quantas “melancias” existem por ai...”

Existe Um que não bate nem despreza as “melancias”. Ele simplesmente as vê e as escolhe. A todas, sem exceção. E até mesmo paga um bom preço por elas.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Vaidade

Muitas doenças levam à cegueira. A pior delas... a vaidade.
A vaidade cega.
Não só cega como também ensurdece.
Caminha em escuridão, desconhece a luz.
A vaidade é tirana, opressora e egoísta.
Orgulha-se de si mesma e diz: “A mim mesmo me basto!”
Alimenta-se da admiração dos outros.
Ostenta-se e desconhece o próximo.
Exibe suas penas como um pavão.
Mora ao lado da falsa modéstia.
Não tem raça, cor ou religião.
A vaidade é um altar construído dentro de si para que o ídolo “Eu” seja adorado.
Grita ao seu próprio coração: “Eu subirei, serei honrada no trono, serei vista por todos”.
A grande verdade é que a vaidade leva ao abismo.
Os que a ela se entregam caem em um poço de cegueira e solidão.
É traiçoeira.
Graças à vaidade, o anjo de luz tornou-se o anjo das trevas.
Se fez isso a ele, não faria isso ao homem também?
Vaidade...
Quão vazia você é! Quão oca pode tornar uma pessoa!
Como são tolos os que caem em suas ofertas.
É difícil soltar-se de suas garras.
Oferece-se  prometendo glória.
Arrasta os simples ao seu interior.
Penetra o coração com suas setas venenosas e os encanta com suas adulações.
Conduz os seus eleitos como escravos.
Coloca neles suas correntes e os prende com cadeados.
Como Narciso, a vaidade encanta-se com a própria imagem.
O que dizer à vaidade? Ela não escuta.
O que mostrar a ela? Ela não enxerga.
Vaidade...
Aquele em quem não foi encontrada vaidade alguma declarou: “Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus”.

Texto de Carlos Barabás
Revisão e edição: João Barabás


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

A obediência liberta

"Quando teu filho, no futuro, te perguntar, dizendo: Que significam os testemunhos, e estatutos, e juízos que o SENHOR, nosso Deus, vos ordenou?
Então, dirás a teu filho: Éramos servos de Faraó, no Egito; porém o SENHOR de lá nos tirou com poderosa mão" (Dt.6.20,21).

Onde não há lei não existe ordem. A lei não é feita para punir e sim para proteger.
Os hebreus no Egito eram escravos e não tinham liberdade de escolha, somente cumpriam as ordens de seu senhor, o Faraó.
Nós também éramos escravos do Diabo e cumpríamos suas sugestões e ordens.
Vivíamos escravos do medo, da insegurança, dos vícios e de tudo que nos fazia sofrer.
Essa condição foi gerada pela desobediência de Adão e Eva no Jardim do Éden. Recebemos esse pecado por herança.
Da mesma maneira que o Senhor tirou os hebreus do Egito com mão poderosa, fazendo grandes e terríveis sinais, enviando as dez pragas contra o Egito, contra Faraó e sua família, Ele nos tirou do jugo do Diabo, que era nosso senhor.
Na cruz Jesus, o Filho de Deus, tomou os nossos pecados e nossas doenças, trocando assim nosso destino, o inferno.
Temos agora o direito de caminhar neste mundo livres do pecado e com a garantia de um lar no Céu, nossa Terra Prometida.
Para isso precisamos aceitar o sacrifício de Jesus, crer em Sua Palavra e amando ao Senhor não somente em palavras, mas em obediência.
O Senhor prometeu a terra abençoada e cumpriu. Ele é fiel e cumpre o que promete desde que obedeçamos suas orientações e mandamentos.
Agindo dessa forma, temos o direito de receber todas as suas promessas e seremos muito felizes.

Texto de  Pra.Maria Lúcia de Carvalho.
(Colaboradora do blog - Uma  Semente de Fé)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Tempo juntos

Conte até 50. Um, dois, três, quatro... isso levará um tempinho. 
Quase um minuto.

Agora conte até 365. Um, dois, três... isso levará um pouco mais de tempo.
Tente contar agora até 18.262.  Um, dois... levará muito mais tempo.
18.262, esse é o total de dias correspondente a 50 anos incluindo os anos bissextos. Nesse caso, o total de dias que completam as bodas de ouro.
Contar as horas e minutos seria um absurdo!
438.288 horas ou 26.297.280 minutos casados!
Se há algo que as bodas de ouro revelam é o tempo. Tempo juntos.
O tempo é marcado por tudo o que fizemos com ele. Histórias, memórias, lembranças e recordações.  O que foi construído ou destruído, edificado ou arruinado, semeado ou arrancado. Tempos de risos, lágrimas, fartura, necessidades, conquistas e derrotas.
As fotos ficaram amareladas, a pintura desbotou nas paredes, as marcas de expressão chegaram; mas o amor resistiu. O amor tudo suporta. Resiste bravamente, até ao tempo!
Assim como as promessas de Deus não são apagadas pelo tempo, os votos que vocês fizeram um ao outro, há muitos anos, também não foram apagados ou esquecidos.  O tempo forjou a aliança entre vocês.
 Olhando para trás, pode-se ver que um longo caminho foi construído e percorrido.
Vamos contar novamente. Vocês eram dois, depois três, aí veio “a quatro”, depois chegaram de fora o cinco e o seis. Então os números dispararam... sete, oito, nove, dez e onze. Tenho certeza de que os seus olhos verão o doze, treze, quatorze, quinze...
Hoje temos a alegria de comemorar a história de vocês. 
Que bom que vocês convidaram Jesus para a festa de suas bodas! Ele nunca permitiu e não permitirá que o vinho se acabe.  Ele trouxe e continuará trazendo alegria à festa!
Um romance pode ser escrito em um livro, mas uma história de amor só pode ser vivida.


de Carlos Barabás

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

O arco defeituoso

“Eles não se voltam para o Altíssimo; são como um arco defeituoso” (Os.7.16).

O profeta Oséias estava falando, por ordem de Deus, ao povo de Israel. Eles desobedeceram, esqueceram-se e abandonaram ao Senhor.

A comparação que o Senhor faz é que eles eram como um arco defeituoso, ou seja, quando o arqueiro entesava o seu arco para atirar a flecha ela erraria o alvo, porque o arco estava defeituoso, torto, frouxo, desalinhado.

Aquela arma havia perdido o propósito para o qual foi projetada.

Nenhum arqueiro desejava errar o alvo, ainda mais se estivesse em uma guerra.

Você colocaria uma maça sobre a sua cabeça e ficaria na frente de um arqueiro com um arco defeituoso para ele “acertar” a maça? Claro que não!! (não ficaríamos nem mesmo se arco estivesse “certinho”).

Essa passagem nos ensina a respeito de propósito e destino. Deus nos criou com um propósito e deseja nos levar a um destino, mas se o abandonarmos, esse propósito sai do alinhamento que Ele havia projetado para cada um de nós.  Qual é o resultado? Nossas flechas erraram o alvo. Nosso destino estará comprometido. 

A boa noticia é que podemos alinhar o nosso arco. Como? Em primeiro lugar você deve reconhecer a sua falha e pedir perdão ao Senhor. Segundo: quebrante o seu coração diante do Senhor e seja humilde diante dele. Terceiro: obedeça a Palavra e para de agir por conta própria, permita que Deus esteja no controle da sua vida.

Creio que há propósitos divinos em sua vida e o Senhor dará a você força e direção.

Deus abençoe.

Pr.Carlos.