quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Eu não serei como o sino



Homenagem à minha esposa, em comemoração ao nosso 26º de casamento.

O meu desejo e o meu amor por você, não é algo que soou um dia e emudeceu-se com o tempo.
Não foi como o som de um sino que foi ouvido, mas com o tempo, esquecido.
Ama-la me faz ser, porque se não houver amor, nada serei.
O meu maior valor é você. Toda a entrega do meu coração é por você.
Amor virtuoso, paciente e bondoso.
Amor que deseja imitar Cristo amando a sua igreja.

No amor não há o eu, nem o você, somente o nós, unidos em uma só carne.
Esse amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta.
As muitas águas não tem o poder de apagá-lo. Ele é forte.
Não há rio que o consiga carregar em suas torrentes. Suas raízes são profundas.
Seu valor é inestimável. Não há tesouro maior.

Carrego em meu coração um vaso frágil e sensível.
Do seu interior há somente coisas boas, lindas e agradáveis.
Perfume de mulher, aroma de amor e fragrância de paixão.
Quando fecho os olhos a imagino, e ao abri-los a vejo.
Eu não serei como o sino.
Serei como o nosso Senhor que ama a noiva.
Ele é o amor. E o amor jamais falha.

Te amo.


Texto de Carlos Barabás
(com base em 1Co.13.1-8; Ct.8.8,8; Ef.5.25-29)