quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Língua Afiada

      É difícil falar daquilo que nos faz falar.
      Por mais que falemos dela, nunca falaremos o suficiente. O assunto não se esgota.
      É difícil dominá-la, e ela pode colocar fogo em um grande bosque.
      Quando não controlada (o que é difícil), ela pode causar grandes danos.
     Ela destrói amizades, divide igrejas, causa intrigas no meio da família e também pode semear contendas entre as pessoas.
    Pelo título da mensagem, você já sabe de quem estou falando. É dela mesmo, a tão conhecida língua.
     A Bíblia ensina muito sobre ela e nos alerta a respeito de como usá-la corretamente. Os que bem a utilizam são considerados sábios e prudentes.
    Lemos em Provérbios 18.21, “A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto”.
    Nesse provérbio, vemos que existe poder na língua, ou melhor, naquilo que ela produz: as palavras.
    A língua não tem vida própria, é comandada por impulsos do nosso cérebro. Logo, ela está sujeita à nossa vontade e domínio.
    Você já ouviu alguém falar, ou você mesmo já disse: “Não consegui segurar aquilo que eu queria falar! Falei mesmo”. Ou, então, “Falei sem pensar!”. Podemos, sim, refrear a nossa língua. Também devemos pensar antes de pronunciar qualquer palavra. É isso o que a Bíblia nos ensina.
   A língua não é um órgão independente no nosso corpo. Ela é um músculo como outro, que responde a estímulos e comandos do cérebro. Aliás, ela é o músculo mais forte do corpo humano e tem uma característica muito interessante: é o único músculo que não se cansa.   
    Você pode falar e falar e continuar falando que a sua língua nunca ficará cansada.
   Quando falamos, não estamos somente pronunciando palavras sem valor e sem sentindo, estamos pronunciando palavras que são carregadas de poder, valores, significados e que “funcionarão”, de alguma maneira, tanto para o bem, gerando benção e vida, quanto para o mal, gerando maldição e morte.
    Deve existir em nós uma grande responsabilidade e temor ao falarmos. A Bíblia diz que a boca fala do que o coração está cheio (Mt.12.34). Sendo assim, nossas palavras expressarão aquilo que há em nosso coração. As palavras revelam o que há em nosso interior.
    Nossas palavras não são ouvidas somente nesse mundo físico. Existe um mundo espiritual que também ouve tudo o que declaramos.
    Por meio das nossas palavras, legitimamos aquilo que há no nosso coração, fazendo com que o mundo espiritual se mova.
    Quando os pais declaram palavras de benção, amor e carinho para os seus filhos, eles estão plantando uma semente poderosa em suas vidas. Já os pais que vivem amaldiçoando os filhos, dizendo que eles não serão nada na vida, que se arrependeram de tê-los tido, estão semeando algo extremamente prejudicial em suas vidas.
    Temos que ter atitudes corretas e usar os nossos lábios de maneira que agrade a Deus.
    Comece hoje mesmo a vigiar os seus lábios e a controlar os seus impulsos nos momentos de nervosismo e ansiedade. Em vez de falar uma palavra ruim, fale algo que irá reverter a situação. Fale a Palavra de Deus.
    Nunca se esqueça de que as palavras são o resultado daquilo que existe no coração.

                                  Autoria do Texto: Pr.Carlos Barabás

Um comentário:

  1. Hje eu pratico o silencio terapia !!Sim mesmo que algo me agite oro e oro muito pois a luta maior é com a nossa propria carne !!!!

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