Acredito que você
já tenha visitado um zoológico. Lá os bichos são expostos, e nós, humanos, os
observamos a uma distância segura. Às vezes aparece um louco que pula nas áreas
reservadas aos animais, colocando a vida em risco.
Quando vamos ao
Zoológico, temos a curiosidade de ver os bichos e saber mais das suas
características. Também gosto de ir para comer maçã do amor e algodão doce.
Ao nos aproximarmos
das jaulas, observamos as placas que informam os nomes dos animais, a origem,
quantos anos costumam viver e outras curiosidades.
Agora imagine-se
fazendo um passeio ao zoológico e, ao chegar à área da girafa, você lê todas as
informações da placa, mas vê um elefante
lá dentro!? Você lê “girafa”, mas o que
os seus olhos vêem é um elefante. Você tem certeza que aquele grande animal de
tromba não é uma girafa, eles são bem diferentes, e você conhece as
características de cada um deles. Com certeza, um equívoco foi cometido;
trocaram a placa.
Infelizmente, na
vida, às vezes também somos confundidos por algumas placas trocadas. Essa época
é um desses momentos. Um equívoco capaz de levar muitos a interpretarem a
verdadeira mensagem de forma errada.
Conhecemos o
Cordeiro de Deus, mas na placa está escrito “coelhinho da páscoa”. Alguma coisa
está errada! Perde-se o valor do verdadeiro sujeito (o Cordeiro) devido ao rótulo (a placa) que é falso.
Assim como o ocidente está distante do oriente, o coelhinho
está distante do Cordeiro de Deus, a nossa Páscoa.
É claro que não
vamos deixar de comer chocolate por causa disso; mas não podemos nos afastar da
verdadeira mensagem: a morte e a ressurreição de Cristo.
Quando João
Batista viu Jesus caminhando em sua
direção, disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João
1.29). Ele reconheceu ,na vida de Jesus, o verdadeiro Cordeiro Pascal.
Os judeus, desde a
saída do Egito, sacrificavam anualmente um cordeiro e participavam da festa da
Páscoa, era um mandamento do Senhor. O sangue
do animalzinho era oferecido para cobrir os pecados, mas o sacrifício era
imperfeito.
João Batista
reconheceu Jesus Cristo como Aquele que
havia sido enviado por Deus para ser sacrificado, e o Seu sangue, perfeito para perdoar e apagar os pecados de
todos aqueles que nEle cressem.
Assim como os hebreus
foram salvos da morte pelo sangue do cordeiro aspergido sobre as portas de suas
casas, saíram do Egito guardados por Deus e atravessaram o mar em direção à
Terra Prometida, nós também somos salvos pelo sangue do Cordeiro, deixamos a
nossa vida de escravidão imposta pelo pecado (o Egito), fomos batizados em suas
águas, morrendo para o mundo e vivendo para Ele. Estamos hoje caminhando em direção à nossa Terra Prometida.
Essa, para nós, é
a verdadeira mensagem da Páscoa.
O coelhinho
entrou de gaiato na história da Páscoa. Não passa de tradição humana. Ele é
visto como um símbolo de fertilidade, porque reproduz muito e com muita
facilidade e, também, como um símbolo de uma nova vida. Só isso!
Sinto pena quando
penso em um coelhinho botando um ovo de chocolate de 1kg. Com certeza, ele iria
sofrer muito. Acho que é por isso que eles têm os olhinhos arregalados.
Nesse mundo,
temos que prestar muita atenção às informações que recebemos, nem todas são
verdadeiras. Firme o seu coração nAquele
que é o Autor e Consumador da sua fé. Ele é a Verdade.
Feliz Páscoa!
Autoria
do texto: Pr. Carlos Barabás
Muito bom!!!
ResponderExcluirOtimo!
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