“Dê a minha parte”, pediu
ao pai.
Desejava a herança.
Arrumou tudo o que
tinha.
Partiu para um lugar
distante.
Longe do pai.
Longe de casa.
“Tenho tudo! Sou livre!”
Viveu só para si.
Satisfez seus
desejos.
Perdeu o dinheiro.
Gastou o coração.
Acordou sozinho.
“Não tenho mais nada.”
Sem comida. Com fome.
Sem dinheiro. Com
necessidades.
Sem o pai. Com
ninguém.
Tormentos de dia.
Pesadelos à noite.
“Preciso trabalhar.”
Do impuro foi cuidar.
Com ele ninguém se
importava.
A fome o atormentava.
A solidão era sua
companheira.
Lembranças...
“Voltarei e serei um empregado do meu pai.”
Pecou contra Deus. Feriu
o coração do pai.
Mãos vazias. Nada que
pudesse levar.
Partiu para um lugar
conhecido.
Perto do pai.
De volta para casa.
“Lá está o meu pai!
Correndo em minha direção!”
O pai reconheceu o
irreconhecível.
Abraços, beijos,
roupas novas, pés calçados!
Deu-lhe dignidade. E
uma festa preparou.
O filho, sua herança
gastou.
O pai, sua herança
recobrou.
Texto de Carlos Barabás
A parábola do filho pródigo em versos
Lucas 15
É nosso Pai é assim.. Glória a Deus por isso!!!
ResponderExcluirObrigada pastor Carlos