Escândalo
na
OVOBRAS
Denúncia
aponta novo e, talvez, o maior escândalo de corrupção, lavagem e desvio de
dinheiro que o Brasil já viu.
Trata-se
do escândalo financeiro descoberto na OVOBRAS que, segundo
relatórios de especialistas e auditores, comprometerá a comemoração da
Páscoa/2015.
O
escândalo foi descoberto devido à prisão de uma lebre, que se passava por
coelhinho da Páscoa e vendia ovos sem nota fiscal. A princípio, a polícia
desconfiou que os ovos fossem piratas, provenientes da China ou do Paraguai. Quando
submetida à interrogatório, a lebre denunciou todo o esquema de corrupção,
apontou os nomes de todos os envolvidos e o local das reuniões onde tudo era
tratado.
Coelhos
diretores da OVOBRAS
reuniam-se sigilosamente para articular esquemas de divisão de propinas de
ovos, bombons e recheios superfaturados. Além de tudo isso, ainda houve desvio
de milhões de embalagens. Estima-se o prejuízo em toneladas de chocolate.
A
partir dessa informação, a polícia montou uma operação especial utilizando
desde escutas telefônicas até rastreamento por GPS dos diretores da OVOBRAS. Um grande aparato policial
foi mobilizado para pegar os coelhos diretores em flagrante no local da reunião:
um Pet Shop que ficava próximo a um conhecido lava jato dentro de um posto de
combustível.
Assim
que os coelhos diretores se reuniram e começaram a dividir as propinas entre si,
a polícia “estourou” o local, dando o flagrante.
Segundo
o delegado que comandou a diligência, a maior surpresa dos agentes foi descobrir
que os diretores não eram coelhos, mas ratos de esgoto disfarçados de coelhos. Usavam
orelhas e pelos falsos e tatuaram no rosto os simpáticos narizinhos de coelhos.
Também cortaram os compridos rabos e fizeram curso para aprender a saltar como
coelhinhos. Segundo um dos ratos preso, a maior dificuldade era ficar o tempo
todo com os olhinhos arregalados.
Em
suas tocas, várias agendas com nomes de outros suspeitos, além de outras provas
incriminatórias foram apreendidas. O que chamou a atenção das autoridades foi o
nome “Noel” em uma das anotações da agenda do coelho diretor- presidente da OVOBRAS. Suspeita-se que esse “Noel”
seja o mesmo farsante internacional procurado pela Interpol, conhecido como Santa
Claus.
A
polícia também está averiguando se há conexões entre a OVOBRAS e a COLOMBRAS, fabricante de colombas pascais.
Uma
grande revolta surgiu entre os verdadeiros coelhinhos da Páscoa. A classe
decidiu entrar em greve e paralisar toda a produção de ovos por tempo
indeterminado.
O
governo já estuda a possibilidade de trazer alguns coelhos de Cuba para suprir
a falta de coelhos brasileiros.
Texto
de Carlos Barabás.
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