segunda-feira, 29 de agosto de 2011

De quem é o problema da África?

     Se você tem acompanhado as notícias a respeito da situação da população de alguns países no continente africano, especialmente aqueles que fazem parte da região conhecida como “Chifre da África”, deve estar chocado, assim como a Roberta e eu estamos.
     Na edição de domingo (14/08/11), o Jornal Folha de São Paulo trouxe um retrato daquilo que a população desses países vem enfrentando, não só agora, mas há décadas. A manchete da primeira página dizia: “Fraco demais para chorar” e continuava: “Vítimas da fome, crianças refugiadas na Somália não têm força nem para o choro”.
     Lendo a matéria, vemos que existem muitos impedimentos, tais como: um governo dividido e incapaz, má administração, secas, guerras civis, fanatismo religioso da milícia Islâmica Shabab, a morosidade das agências humanitárias em ajudar e a dificuldade que a ONU enfrenta para transitar por esses países levando mantimentos e remédios até os necessitados.
     As imagens dos campos de refugiados são fortes, impressionam. Trocar o canal da TV ou ler o caderno de esportes, como muitas pessoas fazem diante dessas noticias, parece ser melhor do que se deparar com esse tipo de situação. Afinal, existe um oceano nos separando e o problema da África é dos africanos e não nosso, muitos pensam.
     Podemos até ter o desejo de fazer algo, mas nos sentimos pequenos diante de uma situação gigantesca e impotentes para tentar resolver uma crise que atinge várias nações africanas.
     O que podemos fazer, então?
     Como cristãos, temos uma arma poderosa em nossas mãos, ou melhor, em nossos lábios, que é a oração e o clamor a Deus.
     Talvez você ache essa atitude, a de orar, muito simplista e sem muita força prática já que, no momento, aquela população está precisando de comida no estômago. Concordo em parte com você. Realmente eles precisam de comida e de muitas outras coisas mais, mas somente pela intervenção de Deus naquelas nações é que a comida e tudo o que eles precisam chegará a eles.
     Há uma passagem bíblica que tem estado em meu coração desde o momento em que comecei a acompanhar as noticias dos países do “Chifre da África”. O profeta Ezequiel recebeu uma direção de Deus para profetizar sobre um vale que estava cheio de ossos secos (Ezequiel 37.1-14). A Bíblia diz que aqueles ossos estavam sequíssimos, não havia qualquer pedaço de carne neles, não havia a menor possibilidade de vida naquele vale. Semelhantemente, vemos nesses campos de refugiado a vida se esvaindo e a sequidão causada pela fome toma conta daqueles corpos esqueléticos.
     A ordem de Deus para Ezequiel foi a de profetizar sobre os ossos secos para que eles tornassem a viver.
     Da mesma maneira nós, a Igreja do Senhor Jesus, devemos nos posicionar como profetas de Deus e profetizar a vida para aqueles povos.
     Como resultado da oração profética de Ezequiel, Deus enviou vida para aquilo que estava morto e seco.  

     A oração profética tem esse poder.
     A pergunta inicial de Deus ao profeta Ezequiel parece muito desafiadora e, ao mesmo tempo, parece provocar a sua fé: “Filho do homem, estes ossos poderão tornar a viver?”
     Sabemos que sim, porque Deus tem todo o poder para fazer isso, mas duas atitudes da nossa parte, como profetas de Deus, são necessárias:
     Primeira: abrir os olhos e enxergar a necessidade.
     Segunda: abrir boca e profetizar a Palavra de Deus.
     Diante disso, de quem é o problema da África?
     É nosso!
                                                       
Autoria do texto: Pr. Carlos Barabás

Para acessar a matéria do Jornal Folha de São Paulo na íntegra, acesse: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1408201110.htm

Você está aflito? Ore.

Está aflito alguém entre vós? Ore.
 Tiago 5.13

As aflições podem ser muitas e vir sobre nós de várias maneiras, mas existe uma  solução para combatê-las e vencê-las: a oração.
De Gênesis a Apocalipse, vemos homens e mulheres orando ao Senhor em momentos de aflição, de necessidade e de angústia. Vemos, também, por toda a Bíblia, Deus ouvindo as orações e respondendo ao clamor dos seus filhos.
Qual é a sua aflição hoje? Ela, com certeza, tem um nome. Pode se chamar desemprego, enfermidade, dívidas, tristeza, vício, separação ou qualquer outro nome que só você sabe.
A verdade é que qualquer que seja o sofrimento, a oração move a mão de Deus a nosso favor.
O grande problema é que ficamos tão envolvidos com o que estamos passando que esquecemos de ir à fonte, que é Deus, e pedir o Seu auxílio.
Muitas pessoas já vieram a mim dizendo: - Pastor, eu não sei orar!
Orar é falar com Deus. E Ele não está preocupado com o seu vocabulário nem com a beleza das suas palavras, mas sim com a atitude do seu coração. Uma oração pode ser simples, mas se é feita com fé, produzirá resultados.
Se você está aflito e sofrendo, ore. A murmuração, a ansiedade e a preocupação não mudarão a situação, pelo contrário, agravarão ainda mais a aflição e o sofrimento. É necessário confiar em Deus e se aproximar dEle a cada dia.  
Faça uma oração pedindo a ajuda de Deus. Ore sempre ao Senhor, em nome de Jesus Cristo, Seu filho.
O nosso desejo é que você vença as aflições por meio da oração e da Palavra de Deus.

                                               
Autoria do texto: Pr. Carlos Barabás



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A Semente do Bem


“E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido” (Gl 6.9).

Cansar-se de fazer o bem? Isso é possível? Certamente que sim. Caso contrário, a Bíblia não teria advertido sobre o assunto.
Muitos são os motivos que levam as pessoas a desistirem de fazer o bem: decepção, traição, desilusão, falta de esperança, expectativas frustradas...
A Palavra de Deus diz por que não desistir. O bem é uma semente. Sementes carregam a vida dentro de si. Fazer o bem é uma semeadura, que trará uma grande colheita.
Há um tempo certo de o fruto crescer, amadurecer, ficar pronto para ser colhido.
As nossas sementes de bondade jamais serão esquecidas por Deus. Somos os responsáveis por plantá-las, e Deus é o responsável por dar-lhes o crescimento. Mas note que a colheita é condicional: “se não houvermos desfalecido”.
Não permita que o desânimo sufoque as suas sementes. Continue semeando. Quanto mais você fizer o bem, mais frutos terá.
Não desista. A colheita é certa!
          
                    Autoria do texto: Pra. Roberta Barabás

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Você tem medo de gigantes?

          
Coisas grandes nos impressionam. Nos impressionamos diante de pessoas grandes, de gigantes, muito mais.
A Bíblia narra algumas histórias de gigantes. A impressão que temos quando ouvimos falar de gigantes é aquela das histórias de Gulliver ou de João e o pé de feijão. Mas esses gigantes das histórias infantis são bem diferentes dos gigantes descritos na Bíblia. Os das histórias infantis são fantasias e imaginação; os da Bíblia eram reais, fortes e violentos.
Os gigantes sobre os quais a Palavra de Deus nos fala, eram homens de grande estatura, descendentes dos Nefilins, homens fortes e preparados para a guerra.
Um dos gigantes citados na Bíblia é bem conhecido de todos. É o filisteu Golias, que tinha 2,90 metros de altura. Se eu parasse na frente de Golias, o seu umbigo era o que estaria bem a frente dos meus olhos, de tão alto que ele era, sem falar da sua força.
Uma coisa é certa: aqueles que viam gigantes ou tinham que enfrentá-los ficavam com medo.
Há duas histórias na Bíblia em que o povo de Israel se deparou com os gigantes. Uma delas é quando os doze espias voltam da missão de espiar a terra de Canaã e a outra é quando o exército de Israel, sob o comando do Rei Saul, tem que enfrentar o exército filisteu.
Existem, nessas duas histórias, quatro fatores em comum.
Primeiro: os gigantes.
Segundo: o medo.
Terceiro: como os gigantes foram enfrentados. 
Quarto: Deus.
           
            A primeira história conta que os hebreus haviam atravessado o deserto, após a saída do Egito e estavam, agora, às portas da Terra Prometida. Deus ordena, então, que Moises separasse doze homens, lideres de suas tribos, para uma missão de reconhecimento. Eles deveriam percorrer toda a terra de Canaã, observar a geografia, os povos, as cidades e os produtos daquela terra. Após observarem tudo, deveriam voltar com um relatório para Moisés. (Nm.13)
            Ao voltarem os doze espias, apresentaram-se a Moises, a Arão e a todo o povo que estava, acredito eu, de ouvidos e olhos bem abertos para escutar atentamente tudo o que seria dito.
            Foi, então, que dez dentre os doze começaram a falar do grande problema daquela terra, que eram os gigantes (Nm.13:26-33).
            Esse relatório dos dez espias causou um grande pânico no meio do povo, e todo o arraial dos hebreus chorou de medo naquela noite.
            Josué e Calebe tentaram acalmar o povo, fazendo-os lembrar daquilo que o Senhor era capaz de fazer por eles. Eles disseram: “E não tenham medo do povo da terra, porque nós os devoraremos como se fossem pão. A proteção deles se foi, mas o senhor está conosco. Não tenham medo deles!” (Nm.14.9).
            As palavras desses dois espias não causaram nenhum impacto na vida dos hebreus; eles se esqueceram de Deus e deram espaço para que o medo os dominasse.
            Como resultado, ao invés de entrarem na Terra Prometida e tomarem posse daquilo que Deus havia prometido, tiveram que voltar para o deserto e permanecer ali por quarenta anos, até que toda aquela geração de medrosos morresse e uma nova geração estivesse disposta a obedecer e andar pela fé em Deus. De todos os hebreus, somente Josué e Calebe entraram na Terra Prometida, porque confiaram em Deus e estavam dispostos a vencer os gigantes com a ajuda do Senhor.

            A segunda história é sobre Golias, um gigante. Ele era o tanque de guerra dos filisteus, 2,90 metros de puros músculos, força e violência. Estava armado até os dentes, e suas armas impressionavam a todos. Em 1Samuel 17:1-8, você verá a descrição de Golias.
            Durante quarenta dias, Golias desafiou o exército de Israel a encontrar um valente para combater com ele.
            Se olharmos para a fileira do exército de Israel, não encontraremos ali muita coragem. Note as palavras de Golias e a reação do Rei Saul e de seus soldados:  “E acrescentou: “Eu desafio hoje as tropas de Israel! Mandem-me um homem para lutar sozinho comigo”. Ao ouvirem as palavras do filisteu, Saul e todos os israelitas ficaram atônitos e apavorados” (1Sm.17:10,11).
            Não é essa a reação que esperaríamos de um rei e de seu exército. Mas eles ficaram paralisados diante da ameaça do gigante. O medo tem o poder de paralisar as pessoas.
            Um jovem que estava ali para levar um pouco de mantimento aos seus irmãos e para saber notícias deles, ouviu a respeito das ameaças do gigante. Sabemos quem era esse jovem. Seu nome era Davi, aquele que Samuel havia ungido para ser o futuro rei de Israel.
            Davi indignou-se ao ouvir as afrontas do gigante contra o povo da aliança e ao ver o medo e a covardia daqueles soldados. Ele, então, decidiu aceitar o desafio e enfrentar aquele gigante.
            Sabemos que Davi não era um soldado; ele era um pastor de ovelhas e não conhecia nada a respeito do manuseio das armas de guerras. Mas Davi conhecia uma arma poderosa contra o inimigo: a sua fé em Deus.
            Davi apanhou cinco pedras e, com a funda em mãos, correu em direção ao gigante, dizendo: “Você vem contra mim com espada, com lança e com dardos, mas eu vou contra você em nome do senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem você desafiou.” (1Sm.17.45).
            Com grande habilidade, Davi arremessou a pedra com a sua funda e aquela pedra acertou em cheio a testa do gigante Golias, que foi ao chão (1Sm.17.49). Davi então subiu no peito do gigante e, com a espada do próprio Golias, cortou-lhe a cabeça (1Sm.17.51).
           
            Lemos, de uma maneira bem resumida, a respeito de duas histórias bíblicas envolvendo gigantes e como eles foram enfrentados.
            Hoje não enfrentamos gigantes como aqueles, mas enfrentamos situações gigantescas. Os nossos gigantes, como os deles, também possuem a ferocidade, a violência e produzem o medo. Olhamos para cima e não conseguimos enxergar mais nada a não ser o gigante que está à frente, nos desafiando e zombando de nós.
            A pergunta é: Como iremos combatê-los? Entraremos em desespero e choraremos o resto da vida como os hebreus no deserto, ou os enfrentaremos com a ajuda de Deus e veremos a vitória, como no caso de Davi?
           Enquanto os hebreus, diante do relatório negativo dos espias, tiveram uma reação medrosa e covarde, Davi confiou em Deus e, mesmo com poucos recursos físicos, apenas com as pedras e a funda, foi em direção ao gigante confiando em Deus. A fé era a sua arma.
            Para enfrentar os nossos gigantes, precisamos confiar em Deus e, para isso, é necessário fé.  
            O que Davi experimentou depois de colocar a sua fé em prática? A vitória. O que os hebreus experimentaram após o medo? A derrota. Voltaram para o deserto e ficaram por lá, dando voltas, por quarenta anos. O medo nos atrasa e nos faz recuar.
           
                                                                                                                           Autoria do texto: Pr. Carlos Barabás

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Vencendo o medo

     Todos nós já o enfrentamos. Conhecemos as suas garras e o tamanho da sua crueldade. Ele não tem limites. Suas vítimas vão de crianças a idosos, de ricos a pobres. Ele não tem compaixão, está sempre pronto para atacar, a qualquer hora do dia ou da noite, e seus golpes são impiedosos. Medo é o seu nome. Você o conhece?
      Desde a queda do homem, devido ao pecado, o mundo tem sido refém do medo e de tudo aquilo que ele produz: pavor, temor, assombro.
     O medo se apresenta de várias maneiras, possui muitas caras: medo do futuro, medo do escuro, medo da situação econômica, medo de ficar sozinho, medo de fracassar e falir, medo de não ser aceito...Temos até medo de ter medo!
     Não importa o quão forte fisicamente sejamos, quando o medo vem, até os fortões se rendem. Ele é implacável.
     O escritor americano Craig Massey especifica seis categorias gerais de medo enfrentadas por quase todos: medo da pobreza, da crítica, da perda do amor, de doença, da velhice e da morte (When fear threatens, Moody Monthly).
     O mundo vive sob suas ameaças; nós, os filhos de Deus, não precisamos  viver sob o domínio desse tirano porque ele já foi vencido.
     Quando Jesus veio ao mundo, veio para nos trazer Boas Novas do Reino de Deus. Uma das Boas Novas trazida pelo Senhor é a de que a nossa fé em Deus vence o mundo. O apóstolo João declarou essa verdade: “O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1João 5.4). Precisamos saber e viver isso.
     Você consegue encontrar, em algum trecho dos evangelhos, Jesus com medo de algo? Encontramos várias pessoas e, até mesmo os discípulos, com medo, mas Jesus, não.           
    Qualquer que fosse a situação, o Senhor Jesus estava sobre a situação e não sob ela. Fico admirado, pensando naquela noite em que os discípulos estavam tentando lidar com a tempestade no mar  enquanto  Jesus dormia na parte traseira do barco. Isso mesmo, Jesus dormia (Mc 4.36-41).
     Nem a tempestade, nem o balanço do mar, nem a água que entrava no barco foram capazes de tirar o sono dEle. Quando os discípulos O acordaram e Ele viu a situação, não entrou em desespero e foi logo pegando o colete salva-vidas e gritando: “Salve-se quem puder”. Ele se dirigiu diretamente ao problema, à tempestade, e deu uma ordem para que o mar e o vento se acalmassem. Então, ali mesmo no barco, Jesus ensina aos seus discípulos uma valiosa lição sobre como vencer o medo. Ele pergunta aos seus discípulos: “Por que vocês estão com tanto medo? Ainda não têm fé?
     Note que Jesus liga a vitória sobre medo ao exercício da fé. E é exatamente isso que devemos fazer nos momentos em que as tempestades sobrevêm: exercer a nossa fé.
     O que é exercer a fé? Exercer a fé é colocar a fé para funcionar, ou seja, praticá-la. Para isso devemos, em primeiro lugar, ter fé em nosso coração. Em Romanos 10.17, o apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, disse: “Conseqüentemente, a fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo.
     Não há outra maneira de recebermos fé a não ser ouvindo a Palavra de Deus. Isso não significa somente ouvir; mas ouvir e receber a revelação, a vida que a Palavra de Deus produz. Muitas pessoas ouvem a Palavra de Deus, mas nem todas crescem na fé, porque não recebem a revelação, a luz, a vida da Palavra.  
     Em segundo lugar, para termos uma fé operante, é necessário falar ao problema  a respeito daquilo que você crê. Você notou que Jesus falou à tempestade e ela O ouviu?
     A fé sempre nós levará a fazer algo, porque ela é prática. Nesse caso, Jesus colocou a Sua fé em prática falando. Quando falamos pela fé, não estamos falando por nós mesmos, estamos falando o que Deus fala.
     Se hoje você é uma vítima do medo e está lutando contra ele, ou até mesmo já se rendeu ao medo, a solução para sair das garras desse terrorista é ir para a Palavra, encher o seu coração de fé e ser corajoso para dirigir uma palavra de fé diretamente ao seu problema, qualquer que seja  ele.
                                                                                                                             
“No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor” (1João 4.18).
                                          
Autoria do texto: Pr. Carlos Barabás

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Rocha ou Areia?


“Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia”.  Mt 7.24,27

Dois homens construíram as suas casas. Com certeza, se empenharam, investiram tempo e dinheiro na construção. Também, tiveram  a alegria e o prazer de ver, finalmente, a obra concluída e pronta para ser habitada. Havia somente uma diferença entre eles e as suas casas: o tipo do terreno.
Jesus comparou as nossas vidas a esses dois construtores de casas, e a parte dessa construção a que Jesus deu mais atenção foi a dos fundamentos.
Aquele que ouve as palavras de Jesus e as coloca em prática (obedece) é o homem que, antes de começar a edificar a casa, se preocupou com os fundamentos. Sabemos que os fundamentos de qualquer construção são extremamente importantes. Ouvir e obedecer a Deus fundamenta as nossas vidas na verdade, nos coloca em um terreno firme. Essa casa (vida) prevalecerá diante das tormentas (problemas).
Já o outro construtor é comparado a aquele que ouve a palavra de Deus e não a obedece. Sua vida está estabelecida na areia e, um dia, diante dos problemas, ela desmoronará.
Hoje mesmo ouça a Deus e obedeça a Sua palavra. Assim, você construirá algo sólido que permanecerá por toda a eternidade.

Autoria do texto: Pr. Carlos Barabás

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O Convite

 
“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados,
e eu lhes darei descanso”. Mt 11.28

É muito bom receber convites, principalmente, para festas. Nesse texto, Jesus nos convida a ir a um lugar: o lugar do descanso. Os seus convidados têm as seguintes características: estão cansados e sobrecarregados. Você se encaixa nesse perfil dos convidados do Senhor?
A vida não é fácil. Correria, pressões, exigências, trânsito, contas, compromissos... tantas coisas com  as quais  temos que lidar diariamente. Apesar de tudo isso, existe um descanso em Jesus.
O que temos que fazer? Esse verso nos ensina:  venham a mim . Ir a Ele é o convite que é feito por Jesus e é suprido nEle mesmo. Ou seja, eu vou para o Senhor e nEle encontro o descanso que preciso para viver o meu dia-a-dia e as minhas obrigações.
Como eu vou até Jesus? Crendo na Sua palavra, tendo comunhão com Ele, descansando em Suas promessas e confiando que Ele está cuidando de mim em todo o tempo.
Aceite o convite e aproveite a festa. Há descanso para você hoje!



Autoria do texto: Pr. Carlos Barabás

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A Síndrome do Copinho Descartável

    
     Você já se sentiu usado? Usado por alguém em uma determinada situação e, depois de tudo resolvido, ser descartado?
     Eu já. Muitas vezes. E acredito que você também deve estar balançando a cabeça, concordando comigo. Eu chamo isso de “A síndrome do copinho descartável”.
     Muitas vezes nos sentimos como aqueles copinhos que ficam ao lado de bebedouros. Somos usados para um propósito, depois, amassados e lixo.
     Descartáveis. Essa palavra descreve como nos sentimos quando somos usados.Tivemos um valor e utilidade para algo em um determinado momento, mas depois fomos jogados e esquecidos.
     Esse sentimento pode ser vivido na vida profissional, estudantil, acadêmica, familiar, ministerial e nos mais variados tipos de relacionamentos.
     É horrível se sentir assim. Isso nos leva ao fundo do poço e nos traz a sensação e o questionamento de “o que eu fiz de errado?”
     Deus não faz assim conosco. Não nos enxerga como copinhos descartáveis.
     A síndrome do copinho descartável é algo que nos deixa para baixo. Você fica remoendo coisas do passado, esquece de viver o hoje e deixa de sonhar com o futuro. É preciso reagir, caso contrário, isso poderá arruinar você.
     É hora de virar a mesa e começar a se enxergar da maneira correta.
     Eu fiz uma lista de quatro aspectos importantes que devemos sempre ter em mente para por fim a esse tipo de sentimento que é tão ruim.
     Primeiro; você não é descartável para Deus. Ele não te vê dessa maneira.
     Segundo; as pessoas sempre tentarão nos usar. Não tem jeito. Você precisa saber colocar limites e aprender a falar não para algumas situações abusivas.
     Terceiro; Deus quer te usar, não como um copinho, mas como um vaso para ser cheio da Sua presença.  
     Quarto; Enxergue-se como uma taça, na qual o Rei dos Reis bebe, se alegra e não joga fora.  As taças são preciosas.
     Deus tem o poder de mudar esse sentimento em sua vida. Essa mudança virá pela fé. Por isso é importante que você busque a Palavra de Deus. Nela encontrará as forças que o Senhor tem para você.

Autoria do texto: Pr. Carlos Barabás

domingo, 14 de agosto de 2011

Olhai

“Olhai para as aves do céu... Olhai para os lírios do campo...”. Mt 6.26,28

     Preocupação e ansiedade não são problemas somente dos tempos modernos. Desde que o mundo é mundo, após a queda do homem, observamos as pessoas ansiosas e preocupadas, sejam lá em que tempo viveram , em que cultura ou contexto histórico estavam.
     Jesus ensinou às pessoas e aos seus discípulos como lidar com as preocupações e ansiedades. Ele simplesmente disse: observem e, então, deu dois exemplos a serem observados – os pássaros e os lírios.
     Por meio desses dois exemplos frágeis da natureza, Ele quis nos ensinar que, se Deus cuida deles e não permite que nada lhes falte, quanto mais de nós, que somos seus filhos e vivemos em aliança com Ele.
     Você está preocupado e ansioso hoje? Olhe para os detalhes, para as pequenas coisas que Deus tem sustentado com o seu grande poder e confie no seu cuidado e proteção.
     Que a paz de Jesus Cristo esteja sobre a sua vida.

                       Autoria do texto: Pr. Carlos Barabás

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Deus é Pai

      
            Tenho muito amor e carinho pela palavra “pai”. Ela significa muito para mim, tanto em termos naturais (nós, como pais) quanto em termos espirituais : Deus é Pai.        
            Sou um daqueles que tem um pai amoroso, carinhoso, que sempre se preocupou comigo e com meus outros três irmãos: Beto, Paulo e Ruth. Tenho certeza que eles podem dizer o mesmo que eu. Nosso pai, o Andrezão,  com o chamamos carinhosamente, nos ensinou a sermos pessoas honestas, íntegras e amarmos sempre a Deus.
           Deus também me deu a alegria e o privilégio de ser pai. Sou pai de três maravilhosos filhos: Renata, Cacá e João Marcos. Eu os amo muito e estou ensinando a eles princípios da Palavra de Deus para viverem nesse mundo de forma integra e nunca se desviarem do Senhor.
           Também tenho o prazer de ser amigo e pastor de muitos outros pais, que compartilham comigo os grandes desafios e as responsabilidades que essa missão exige, que estão sobre os nossos ombros.
           Sinto-me muito à vontade e tenho grande prazer e alegria em chamar Deus de Pai, compreendendo o significado que essa palavra traz em si.
          Há uma passagem bíblica em que os discípulos de Jesus pediram a Ele que os ensinasse a orar (Lc.11.1). O Senhor, então, lhes diz algo muito importante a respeito de Deus.  Ele diz: “... porque o seu Pai sabe do que vocês precisam...” (Mt.6.8).
         Vejo, nesse texto, aquilo que vou chamar de “a tarefa de um pai”, que é a de prover para os seus filhos. Não estou falando só de coisas materiais; mas supri-los com atenção, amor, carinho e proteção, da mesma maneira como Deus faz a nós, seus filhos.
         Tenho aprendido que aquilo que os meus filhos mais querem de mim é exatamente o que eu mais quero de Deus: a Sua presença, a Sua companhia, andando comigo, sendo meu amigo, companheiro e protetor.
        Você meu querido que é pai ou filho, ou até mesmo os dois como eu, aproveite esse final de semana e dê aquele abraço apertado no seu pai ou no seu filho e aproveite a presença um do outro juntamente com Deus.
         Feliz dia dos pais.
Autoria do texto: Pr. Carlos Barabás

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Para ser amigo de Deus

“Então o senhor disse a Abrão: ‘Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei....’.Partiu Abrão, como lhe ordenara o senhor...” Gn 12.1,4

Admiro a vida de Abraão, um homem que foi chamado de amigo de Deus (Tg 2.23). Se também quisermos ser conhecidos como amigos de Deus, é importante aprender, por meio da vida de Abraão, a dar os passos certos que ele deu.
Nesses dois versículos, há dois passos importantes, que são princípios espirituais que devemos aplicar em nossa vida cristã.
Primeiro passo: máxima obediência. Abraão ouviu a voz de Deus e obedeceu à sua vontade. Ele deixou a sua terra e os seus parentes e se submeteu à ordem do Senhor. Deus não está à procura de filhos “meio obedientes”; Ele procura homens e mulheres que obedeçam toda a sua vontade.
Assim como Abraão obedeceu, nós também devemos obedecer ao Senhor em tudo. A Bíblia não é somente um livro para ser lido, mas sim lido e obedecido.
Segundo passo: dependência. Abraão dependia de Deus para receber a direção certa e o sustento para a nova jornada. Acredito que todos nós tenhamos desafios e muitas coisas novas para serem conquistadas. Nessa jornada, precisamos depender de Deus e não nos apoiarmos em nossas próprias forças e capacidade. Aprenda a depender de Deus e você estará seguro, na direção certa.
Máxima obediência e dependência de Deus são os dois primeiros passos que qualquer um de nós deve dar diante do que é novo.

      
Autoria do texto: Pr. Carlos Barabás

sábado, 6 de agosto de 2011

Tirai a pedra

     Foi um grande espanto para todos os que estavam ali.
Jesus aproximou-se do lugar onde haviam sepultado Lázaro, seu amigo, e  ordenou que tirassem a pedra que fechava a porta do sepulcro.
Marta, irmã do defunto, disse a Jesus:
- Senhor já cheira mal, porque está morto há quatro dias  (Jo 11.39).
     Nós conhecemos o final dessa história, mas Marta, Maria e os que estavam com elas, não conheciam.
Uma coisa é certa: como elas, não gostamos de mexer em coisas sepultadas,  pois cheiram mal. E é melhor não tocar e nem tentar remover as pedras que nos isolam delas. Assim como um sepulcro, também podemos carregar a morte em nosso coração e colocar uma grande pedra à sua entrada.
     Talvez seja um relacionamento desgastado no casamento, tristeza pela decepção de um amigo, um negócio que não deu certo ou qualquer outra coisa que ai dentro  já está cheirando mal.
     As pedras precisam ser removidas.
     Jesus sabe lidar com as pedras e sabe também removê-las. Além das pedras, Ele também sabe lidar com a morte. Ele é a vida e está pronto transformar a sua.
                                                                                  
                                           Pr.Carlos Barabás                                             

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Obedecer e Depender

“Então o senhor disse a Abrão: ‘Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei....’.Partiu Abrão, como lhe ordenara o senhor...” Gn 12.1,4

Admiro a vida de Abraão, um homem que foi chamado de amigo de Deus (Tg 2.23). Se também quisermos ser conhecidos como amigos de Deus, é importante aprender, por meio da vida de Abraão, a dar os passos certos que ele deu.
Nesses dois versículos, há dois passos importantes, que são princípios espirituais que devemos aplicar em nossa vida cristã.
Primeiro passo: máxima obediência. Abraão ouviu a voz de Deus e obedeceu à sua vontade. Ele deixou a sua terra e os seus parentes e se submeteu à ordem do Senhor. Deus não está à procura de filhos “meio obedientes”; Ele procura homens e mulheres que obedeçam toda a sua vontade.
Assim como Abraão obedeceu, nós também devemos obedecer ao Senhor em tudo. A Bíblia não é somente um livro para ser lido, mas sim lido e obedecido.
Segundo passo: dependência. Abraão dependia de Deus para receber a direção certa e o sustento para a nova jornada. Acredito que todos nós tenhamos desafios e muitas coisas novas para serem conquistadas. Nessa jornada, precisamos depender de Deus e não nos apoiarmos em nossas próprias forças e capacidade. Aprenda a depender de Deus e você estará seguro, na direção certa.
Máxima obediência e dependência de Deus são os dois primeiros passos que qualquer um de nós deve dar diante do que é novo.
          
Autoria do texto: Pr. Carlos Barabás

Carta do Pai da Noiva

Querida Renata,

Está chegando o “Grande Dia”: o dia do seu casamento.
Desde o dia em que peguei você em meus braços pela primeira vez eu sabia que esse Grande Dia iria chegar, por isso eu te abracei mais forte ainda.
Ele está chegando, está muito próximo. Estou muito feliz e me sinto realizado em você. Vejo toda a sua alegria, o entusiasmo com que você tem preparado todas as coisas para o casamento, o seu lindo vestido de noiva que só ficou mais lindo porque você o vestiu, os convites, o chá, a montagem do apartamento, as madrinhas animadas em escolher as cores de seus vestidos, o seu sorriso ao receber os presentes que já estão chegando e as suas pequeninas mãos estendidas em minha direção levando mais um cheque para pagar alguma coisa do casamento.
É a realização não só do seu sonho, mas também a realização do sonho de um pai.
O melhor de tudo isso é que você tem a benção de Deus e de seus pais. Isso, sim, é o mais importante e é o melhor de toda a festa.
Você está se casando com um homem de Deus que, eu tenho certeza, a amará e cuidará de você por toda a vida.
Vocês estão guardados e protegidos pelo Senhor.
Daqui a alguns dias estaremos juntos naquele salão, de braços dados, entrando por aquele corredor cheio de flores ao som deu uma linda música. Só eu e você, e todos os convidados te olhando e cochichando uns nos ouvidos dos outros: – Nossa! Como ela está linda!
Gostaria que o tempo parasse naquela hora por alguns instantes, mas ele não vai parar. Eu preciso te entregar ao seu esposo mas, antes disso, eu quero te dar um abraço bem gostoso e apertado como aquele que eu te dei quando você nasceu.

Você é a minha alegria.

Espero estar sendo um bom pai da noiva.

Seu pai.


Autoria do texto: Pr. Carlos Barabás

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