Na edição de domingo (14/08/11), o Jornal Folha de São Paulo trouxe um retrato daquilo que a população desses países vem enfrentando, não só agora, mas há décadas. A manchete da primeira página dizia: “Fraco demais para chorar” e continuava: “Vítimas da fome, crianças refugiadas na Somália não têm força nem para o choro”.
Lendo a matéria, vemos que existem muitos impedimentos, tais como: um governo dividido e incapaz, má administração, secas, guerras civis, fanatismo religioso da milícia Islâmica Shabab, a morosidade das agências humanitárias em ajudar e a dificuldade que a ONU enfrenta para transitar por esses países levando mantimentos e remédios até os necessitados.
As imagens dos campos de refugiados são fortes, impressionam. Trocar o canal da TV ou ler o caderno de esportes, como muitas pessoas fazem diante dessas noticias, parece ser melhor do que se deparar com esse tipo de situação. Afinal, existe um oceano nos separando e o problema da África é dos africanos e não nosso, muitos pensam.
Podemos até ter o desejo de fazer algo, mas nos sentimos pequenos diante de uma situação gigantesca e impotentes para tentar resolver uma crise que atinge várias nações africanas.
O que podemos fazer, então?
Como cristãos, temos uma arma poderosa em nossas mãos, ou melhor, em nossos lábios, que é a oração e o clamor a Deus.
Talvez você ache essa atitude, a de orar, muito simplista e sem muita força prática já que, no momento, aquela população está precisando de comida no estômago. Concordo em parte com você. Realmente eles precisam de comida e de muitas outras coisas mais, mas somente pela intervenção de Deus naquelas nações é que a comida e tudo o que eles precisam chegará a eles.
Há uma passagem bíblica que tem estado em meu coração desde o momento em que comecei a acompanhar as noticias dos países do “Chifre da África”. O profeta Ezequiel recebeu uma direção de Deus para profetizar sobre um vale que estava cheio de ossos secos (Ezequiel 37.1-14). A Bíblia diz que aqueles ossos estavam sequíssimos, não havia qualquer pedaço de carne neles, não havia a menor possibilidade de vida naquele vale. Semelhantemente, vemos nesses campos de refugiado a vida se esvaindo e a sequidão causada pela fome toma conta daqueles corpos esqueléticos.
A ordem de Deus para Ezequiel foi a de profetizar sobre os ossos secos para que eles tornassem a viver.
Da mesma maneira nós, a Igreja do Senhor Jesus, devemos nos posicionar como profetas de Deus e profetizar a vida para aqueles povos.
Como resultado da oração profética de Ezequiel, Deus enviou vida para aquilo que estava morto e seco.
A oração profética tem esse poder.
A pergunta inicial de Deus ao profeta Ezequiel parece muito desafiadora e, ao mesmo tempo, parece provocar a sua fé: “Filho do homem, estes ossos poderão tornar a viver?”
Sabemos que sim, porque Deus tem todo o poder para fazer isso, mas duas atitudes da nossa parte, como profetas de Deus, são necessárias:
Primeira: abrir os olhos e enxergar a necessidade.
Segunda: abrir boca e profetizar a Palavra de Deus.
Diante disso, de quem é o problema da África?
É nosso!
A pergunta inicial de Deus ao profeta Ezequiel parece muito desafiadora e, ao mesmo tempo, parece provocar a sua fé: “Filho do homem, estes ossos poderão tornar a viver?”
Sabemos que sim, porque Deus tem todo o poder para fazer isso, mas duas atitudes da nossa parte, como profetas de Deus, são necessárias:
Primeira: abrir os olhos e enxergar a necessidade.
Segunda: abrir boca e profetizar a Palavra de Deus.
Diante disso, de quem é o problema da África?
É nosso!
Autoria do texto: Pr. Carlos Barabás
Para acessar a matéria do Jornal Folha de São Paulo na íntegra, acesse: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1408201110.htm
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