terça-feira, 23 de abril de 2013

Deus presente: Jeová-Shamá



A  Bíblia é a grande fonte de revelação da pessoa de Deus. Ela nos apesenta quem Deus é e o que Ele faz pelo Seu povo. Por meio dela, conhecemos a vontade do Senhor, recebemos fé e somos fortalecidos. Deus deseja que nós O conheçamos e experimentemos Sua bondade, Seu  amor e  Seu cuidado especial. Quanto mais O buscarmos, mais Ele se revelará a nós.

Em Sua Palavra, Deus se apresenta com vários nomes, que revelam o Seu caráter. Jeová-Shamá é um dos nomes de Deus, que significa: "Deus está presente, Ele está ali".

Em Ezequiel 48.35, lemos: "... e o nome da cidade desde aquele dia será Jeová-Shamá".
Isaías 43.2 diz: "Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti" (grifo meu).

A Bíblia diz que Deus está presente. Ele está conosco, nos ama e deseja sempre o melhor para nós.

Ele é um Deus maravilhoso! Está agindo, ao mesmo tempo, aqui e em outras partes do mundo.

Ele também é um Deus pessoal. Deseja se manifestar tanto em minha vida quanto na sua. Podemos contar com Ele em todo o tempo, 24 horas do dia.

Quando enfrentamos momentos críticos, Jeová-Shamá está ali para nos ajudar; não nos abandona jamais.

Três aspectos importantes acerca da presença de Deus

1. Ele está presente quando lutamos contra o inimigo.

Deuteronômio 20.1

"Quando saíres à peleja, contra teus inimigos, e vires cavalos, e carros, e povo mais numeroso do que tu, deles não terás temor, pois contigo está o Senhor teu Deus que te fez subir da terra do Egito" (grifo meu).

2. Ele está continuamente conosco.

Isaías 41.10

 " ...não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça" (grifo meu).

Mateus 28.20

 "... e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos."

3. Temos a presença de Deus em nós.

1Coríntios 6.19

 "Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?" (grifo meu).

Somos o templo do Espírito Santo, temos a Sua presença continuamente em nós. Pertencemos ao Senhor. Que benção é ser propriedade desse Deus vivo e poderoso! Ele jamais nos deixará ou falhará nós momentos em que clamarmos por Seu Nome.

Ele é Jeová-Shamá .

                                           

Autor do texto: Carlos Barabás

terça-feira, 16 de abril de 2013

Atitudes diárias

Amor, bondade, fidelidade e perdão. Sabemos que existem, mas será que os praticamos? São valores importantes que são semeados e cultivados no coração. Ali nascem, se desenvolvem e são manifestos por meio de atitudes diárias. 

Apenas saber que eles existem não mudará nada; praticá-los, sim!

Texto de Carlos Barabás

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Três frases de Spurgeon

"Dêem-me um homem que as crianças rodeiam, como os insetos rodeiam um jarro de mel; eles são juízes de primeira classe de um bom homem".

"O homem deve ter grande coração, se quiser ter uma grande congregação".

"É erro vulgar supor qeu um semblante melancólico seja índice de coração agradecido. Recomendo jovialidade a todos os que desejam ganhar almas para Cristo; não leviandade e ostentação fútil, mas espírito cordial e feliz. Pegam-se mais moscas com mel do que com vinagre, e haverá mais almas levadas para o céu pelo homem que usa o céu no rosto, do que pelo que traz o tártaro no semblante".

"Para conseguir a atenção, a primeira regra de ouro é, sempre diga algo que valha a pena ouvir".

Charles Haddon Spurgeon (1834-1892) - Lições aos meus alunos Vl.02 - Ed.PES. 1990

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Audiolivro - "O Esconderijo do Altíssimo" de Carlos Barabás



Com medo e inseguro? Perdido em meio a angústias e aflições? Oprimido por lutas espirituais? Solitário em meio a um deserto árido, aparentemente sem fim?
Ao ouvir este audiolivro, você receberá uma profunda revelação sobre o cuidado amoroso de Deus para com seus filhos. Mergulhe nos braços de amor de Deus, escondido no alto, acima das circunstâncias.

Faixas
01. Abertura
02. Apresentação
03. Salmo 91
04. Introdução
05. Nos lugares elevados com o Altíssimo
06. Palavras: chaves que abrem as portas do esconderijo do Altíssimo
07. Ações do homem, reações de Deus
08. Amor versus medo
09. Como vencer inimigos sem qualquer esforço
10. Assumir a sua posição em Cristo traz proteção
11. Autoridade
12. Intimidade com Deus produz realização em toas as áreas da vida
13. Conclusão
  • Autor: Carlos Barabás
  • Narração: Paulo Barabás e Renata Barabás
  • Duração: 2h
  • Formato: CD-MP3
  • ISBN: 9788590901600
  • Editora: Independente


Para informações a respeito de como adquirir o audiolivro, envie um e.mail para barabas.carlos@gmail.com 



quarta-feira, 10 de abril de 2013

Chamados a Orar



Oração. Acredito que esse seja o tema que a Igreja mais tem negligenciado nos últimos tempos.

Percebo que, da última década, para ser mais preciso, da virada do século aos dias de hoje, a Igreja tem orado menos. Digo isso referindo-me aos grupos de oração, que têm diminuido em número nas igrejas. Não abordarei a questão da oração individual, particular, mas sim a coletiva.

Orávamos nas igrejas muito mais do que oramos hoje. Essa é uma realidade que temos que enfrentar e corrigir.

Na história da Igreja observamos que sempre que a Igreja deixou de orar, houve um declínio espiritual. Não será isso o que enfrentamos hoje?

Podemos ver igrejas cheias, mas não vemos nelas um espírito de oração contagiando o coração dos cristãos.

Há uma grande demanda de shows gospel, cultos, reuniões, encontros, conferências, mas há a carência de reuniões especificas de oração.

A intenção desse texto não é criticar lideranças, igrejas ou mesmo arranjar desculpas para a falta de oração (que existem muitas), mas de lançar uma reflexão a respeito das mudanças que permitimos em nossa vida espiritual, a tal ponto de nos afastarmos das reuniões e dos grupos de oração.

No livro de Atos, vemos a Igreja nascendo em uma reunião de oração. Diariamente se reuniam e juntos oravam buscando mais a presença e o poder de Deus. A Bíblia diz, em Atos 2.42, que eles perseveravam na oração. Não havia negligência nem desculpas. Eles oravam.

A oração coletiva gera muitos benefícios, não só para a Igreja em si, mas também para a região, cidade e nação. Quando nos reunimos para orar, há um mover maior do Espírito Santo sobre o ministério, Deus lança chamados, fortalece a visão da Igreja e  dá direção ao Seu povo.

Preocupo-me com a nova geração que não tem visto isso nas igrejas. Infelizmente corremos para oração somente quando enfrentamos grandes problemas e deixamos o principal motivo de orarmos de lado, que é o de relaciona-se com Deus.

Philip Yancey, autor que admiro e que me influencia, escreveu: “A principal finalidade da oração não é tornar a vida mais fácil nem conseguir poderes mágicos, mas conhecer a Deus. Preciso de Deus mais que de qualquer outra coisa que possa receber dele” (Oração, ela faz alguma diferença? – Ed. Vida).

Falar da necessidade da oração para o cristão é como falar para um atleta que ele deve se alimentar corretamente. É claro que já ele sabe disso. Só que há uma grande distância entre saber e  praticar.

Espero por um despertamento a respeito desse assunto. Creio que necessitamos urgentemente de atitude para voltarmos aos encontros de oração.

Autoria do texto: Carlos Barabás

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Não troque a graça por fumaça


Dona Ló, não olhe para trás.
Você nem pode imaginar,
Mas em uma estátua de sal vai se tornar.
Sodoma e Gomorra já eram
O fogo já está caindo naquele lugar.
Para lá você não deve mais olhar.

Olhe para frente, para novas coisas que virão.
E não para aquelas que já se foram.
Elas já estão queimando.
Não troque a graça por fumaça.
Há um futuro maravilhoso te esperando.
E você pensando em tudo o que ficou lá atrás.

Por que as lembranças do passado foram mais fortes do que o desejo de conhecer o futuro?
Era só olhar para frente e correr para o novo lugar.
Mas você parou e admirou.
E em uma estátua de sal se tornou.
Trocou a graça por fumaça.
Agora, Dona Ló, o que será de você?

Vai ficar a parada, olhando por toda a vida.
Todos irão te Zoar.
Era melhor seguir na fé, do que ficar parada de pé.
Dona Ló, não olhe para trás.
Você nem pode imaginar
Mas uma estátua de sal vai se tornar.

 Autoria do texto: Carlos Barabás


quinta-feira, 4 de abril de 2013

Uma Escura Noite de Natal


Não se iluda pelo título do texto. Se você está 
esperando uma bucólica e romântica história 
envolvendo pastores, rebanhos de ovelhas, uma estrela brilhante no céu, anjos, um casal em uma estrebaria cercado por animais admirando um bebezinho envolto em faixas em uma manjedoura na cidade de Belém, essa talvez não seja a história esperada.

Para falar a verdade, essa é uma história sobre o Natal, no entanto está deslocada no tempo e no espaço, bem diferente daquela que, com certeza,  aconteceu em uma escura noite em Belém, quando  Jesus nasceu.

Ela também começa em uma noite, véspera de Natal, no bairro do Tucuruvi, zona norte da cidade de São Paulo, após uma grande tempestade. Ventos fortes, raios e trovões rasgavam o céu, e muita chuva grossa havia caído durante a tarde e o início da noite. 

Muitas árvores caíram sobre a rede elétrica e vários bairros e ruas ficaram, por horas, completamente sem luz  .

Tanto a  rua como a casa da minha sogra estavam no meio desse apagão natalino.  Ao chegarmos lá para passar a véspera de Natal com eles e com outros parentes e amigos deparamos com tudo escuro. Aquilo era inesperado, mas ao mesmo tempo, diferente! Fiquei preocupado pensando se o Papai Noel acharia a casa no escuro.

O pessoal ia chegando, se cumprimentando,  tudo à luz de velas, que estavam espalhadas por todos os cantos da casa. Tinha vela na sala, na cozinha, no banheiro até dentro da geladeira (exagero meu).

A previsão da concessionária de energia dizia que os reparos da rede iriam demorar. Era muita demanda para pouca equipe.

Ficar sem energia elétrica significa: sem TV, sem DVD, sem wi-fi, microondas, forno elétrico, ventilador, geladeira e muitas outras coisas. Levei um choque quando percebi o quanto somos dependentes da energia elétrica, principalmente em uma véspera de Natal. 

A árvore estava apagada, as luzinhas de enfeite na garagem, também.

Quem estava na sala, conversava e contava histórias do passado, à luz das velas que estavam sobre a mesinha de centro, iluminando fracamente os enfeites e alguns petiscos que estavam ali (aquelas velas com as comidas ao lado parecia mais um despacho).

Na garagem (chamado carinhosamente de salão de festa), onde estavam as mesas e cadeiras para a ceia, havia outro grupo de pessoas, que também conversavam e riam a vontade á luz das velas.

A energia não voltava. Surgiu, então, uma questão preocupante. Como esquentar a comida?

Sem forno elétrico e sem mircroondas, só restava o forno convencional a gás.

O problema era que quando se esquentava algo no forno, o que havia sido esquentado antes esfriava.

Depois de grandiosas manobras, a ceia foi servida e começamos a comer tentando adivinhar o que havíamos posto no prato. Literalmente tivemos um jantar à luz de velas.

Nunca tivemos uma véspera de Natal como aquela.

O mais interessante disso tudo é que pudemos, por um bom tempo, conversar. Saber como o outro estava. Existem tantas distrações que nos afastam dos relacionamentos que muitas vezes ficamos desajeitados diante de uma outra pessoa para conversar. As nossas interações hoje são mais com máquinas do que com gente de verdade.

Outra coisa que reparei é que as velas que estavam ali,  conseguiam quebrar a força da escuridão. Isso não se assemelha ao que  aconteceu lá em Belém?

“O povo que estava em trevas viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na terra de profunda escuridão resplandeceu a luz” (Isaías 9.2).

Comemos as sobremesas ainda sob as luzes das velas.

Depois de muito tempo, já de madrugada, a luz finalmente voltou.

Que bom! Pudemos arrumar tudo no claro.

Quando a luz chega, fica tudo mais fácil, principalmente para arrumar a bagunça que fizemos no escuro.

Texto de Carlos Barabás