terça-feira, 23 de outubro de 2012

Senhor, obrigado pelo pão



Imagine-se acordando todas as manhãs, indo até a porta da entrada da sua casa, abrindo-a e agachando-se para pegar um pão fresquinho e quentinho, que acabou de sair do forno, para o seu café da manhã. Isso, não só de vez em quando, mas todos os dias.

Você pega aquele pão quentinho, e o cheiro gostoso espalha-se por todo o ambiente. No caminho até a cozinha, a sua única visão é a manteiga derretendo dentro daquele pãozinho.  Aquele pão está tão apetitoso que você até se esquece de que alguém acordou bem mais cedo para fazê-lo. 

“O pão nosso de cada dia nos dai hoje” foi o que Jesus nos ensinou a orar na oração do Pai Nosso.

Talvez você não perceba, mas Deus traz a você, todos os dias, o pão que supre e sustenta. Enquanto você dorme, Ele está providenciando a sua provisão para o próximo dia.

Deus é Aquele que sabe do que necessitamos e ama preparar a massa, assá-la em Seu forno e trazer a nós o que precisamos para viver.

Ao declarar: “O pão nosso de cada dia nos dai hoje”, Jesus nos ensina que dependemos totalmente de Deus para recebermos o sustento.

A força não vem de nós mesmos. O segredo é reconhecer que Ele é o nosso provedor; não somos autossuficientes.  A Bíblia diz que “Toda boa dádiva e todo bom perfeito vêm do alto” (Tg.1.17).

Por mais inteligentes e suficientes que pensemos ser, todos dependemos de Deus. Gosto de uma frase de Max Lucado, em seu livro  - A historia de Deus e a sua história – “...satisfaça suas próprias necessidades, cuide do assunto do seu jeito, deixe Deus de fora da conversa. Enquanto Jesus nos ensina a orar por pão (Mt 6.11), Satanás nos diz para trabalhar pelo pão”.

Essa provisão é diária: o pão de cada dia. Por isso temos que buscá-lo diariamente, da mesma maneira que o povo no deserto saia todas as manhãs de suas tendas para buscar o maná que Deus enviava para os manter naquele lugar árido. Era o pão para o dia, não podiam guardá-lo para o dia seguinte, porque estragava. Isso era um exercício de fé diário. 

Eles precisavam confiar que, na manhã do dia seguinte, aquele pão estaria em suas portas novamente.

Durante os quarenta anos da jornada dos hebreus no deserto, não lhes faltou maná, nem um dia sequer. Só quando entraram em Canaã para possuí-la, foi que o maná cessou.

Em seu momento de oração, agradeça e fale para o Senhor das suas necessidades. Seja grato pelo suprimento que Ele tem dado a você.

Tenho certeza que o Pão do Céu está providenciando tudo a nós, e que amanhã o pão do dia estará em nossa porta.

Autoria do texto: Carlos Barabás


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Como estão os seus amigos?


Depois de alguns dias, Paulo disse a Barnabé: “Vamos voltar e visitar todos os nossos amigos em cada uma das cidades que pregamos a Palavra de Deus. Vamos ver como eles estão” (Atos 15.36 – MSG).
Posso imaginar Paulo fechando a sua agenda de compromissos, guardando-a em uma das gavetas da mesa de seu escritório e falando para Barnabé arrumar as malas para uma nova viagem. Não mais uma viagem missionária, ou para fundar outra igreja na Ásia, mas sim para visitar os amigos que os dois haviam feito nas viagens anteriores.
Impressiona-me a atitude de Paulo e de Barnabé:  interromperam o que estavam fazendo para  investir tempo, dinheiro e sua vida em uma viagem para rever os amigos.
Nesse único versículo, posso observar quatro atitudes, que devemos prezar, para com os  amigos que fizemos.
Primeiro: Eles voltaram. Não se esqueceram das pessoas que o Senhor havia colocado em sua vida. Muitas desses irmãos os acolheram, ajudaram, alimentaram e os supriram em meio às necessidades. Agora eles estavam voltando para revê-los, dar mais um abraço, lembrar dos bons e dos maus momentos e orar juntos
Segundo: Eles tinham vários amigos. É interessante observar que o círculo de amizades deles não estava limitado a só um grupo de pessoas ou só em um lugar, mas sim relacionamentos diversos e em várias cidades.
Terceiro: A Palavra de Deus forma elos de amizades. Quando entregamos a vida a Jesus e passamos a frequentar a igreja, o nosso círculo de relacionamentos e amizades cresce. É muito comum ouvir dos irmãos que, a partir do momento que passaram a se envolver na igreja, conheceram novas pessoas e fizeram amizades.
Quarto: Vamos ver como eles estão. Paulo e Barnabé se importavam com os com os amigos. Para eles, saber como seus irmãos estavam  era tão  importante a ponto de deixarem um pouco as suas atividades para  ir ao encontro dos velhos amigos. As amizades de Paulo e de Barnabé não se limitavam ao Facebook; eram relacionamentos pessoais e laços duradouros.
Hoje, embora tenhamos vários recursos tecnológicos a nosso favor, vivemos de maneira isolada e impessoal. É bem mais fácil enviar um e.mail ou conversar pelas vias hightec do que deslocar-se para ver como o nosso amigo realmente está. Não há nada de mal em usarmos esses recursos,  mas há momentos em  que nada pode substituir um abraço ou ouvir o nosso amigo, conversar, saber de suas necessidades e de suas conquistas, pessoalmente.
É muito bom ter amigos. É muito bom (re)encontrá-los.
Autoria do Texto: Carlos Barabás
 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Uma Boca Saudável



"... decidi que a minha boca não pecará..." Sl.17.3 

O título nos sugere um bom creme dental ou um tratamento odontológico, mas não é sobre dentes, gengivas ou hálito que iremos tratar.

Por toda a Bíblia encontramos ensinos a respeito do cuidado que devemos ter com as nossas palavras.

Essa é uma decisão muito importante a fazer: cuidar daquilo que falamos. 
A nossa boca pode ser usada tanto para o bem como para o mal e, é claro que Deus quer que nós a usemos para o bem.

Dos nossos lábios deve somente sair a verdade e aquilo que agrada ao Senhor.

Muitas vezes nos encontramos em situações que parece que uma "mentirinha" ou uma "meia verdade" (nunca vi meia verdade, ou ela é inteira ou então não é verdade) parece ser bem conveniente no momento, mas não é essa a vontade de Deus para nós. Deus não quer que a nossa boca seja igual a boca daqueles que não O conhecem.

Quando assumimos um compromisso com Deus e entregamos a nossa vida a Ele, a nossa boca esta inclusa nessa entrega e, portanto, devemos ter uma maneira de falar adequada aos padrões divinos.

Use a suas palavras para o bem, para a edificação própria e para edificar a vida do próximo.

Autoria do Texto: Carlos Barabás