segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O poder da alegria

     "Mas alegrem-se todos os que confiam em ti; exultem eternamente, porquanto tu os defendes; sim, gloriem-se em ti os que amam o teu nome" (Salmo 5.11).
    

     A Bíblia tem boas notícias para nós, os que confiamos em Deus. A boa notícia é: alegrem-se.
     Deus nos diz que podemos nos alegrar por causa da nossa confiança nEle.
     Podemos confiar em Deus porque Ele é a nossa força, o nosso escudo, o nosso refúgio, a nossa torre, socorro presente e nosso libertador.
     Podemos confiar em Deus porque Ele é fiel e justo. Ele não mente, nem se esquece de nós.
     Podemos confiar em Deus porque Ele é o Todo-Poderoso. É o Altíssimo.
     Releia o versículo acima e preste atenção nas palavras: "todos os que confiam em ti". Essa alegria é para aqueles que confiam em Deus. Quem confia em Deus pode se alegrar porque sabe que Deus está agindo, agora mesmo, no presente. Não é preciso esperar pelo amanhã para se alegrar. Se confiamos nEle, a Sua Palavra declara que podemos nos  alegrar. A nossa alegria deve estar alinhada com a Palavra de Deus.
     Neemias 8.10 diz: "Portanto não vos entristeçais, pois a alegria do Senhor é a vossa força."
     Existe força na alegria. Vença o cansaço, a tristeza, o desânimo com a alegria.
     Lemos em Atos 2.46: “E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração.”
     A Igreja, em seu começo de vida, era alegre. Crescia não só em número e em conhecimento, como também em alegria. Essa alegria não esta limitada ao começo da Igreja. Hoje, podemos e devemos ser uma Igreja que experimenta diariamente a alegria que vem do coração de Deus.

     Declare isso:

     "Senhor, eu confio em ti.
     A Tua Palavra diz que aqueles que confiam em ti podem se alegrar.
     Independentemente de tudo o que estou passando, o meu coração confia em Ti, e eu me alegro no Senhor.
     O Senhor é a força da minha vida, e a tua força me torna uma pessoa alegre e feliz.
     O Senhor é o Deus Todo-Poderoso, e eu sou teu(tua) filho(a).
    Sou filho(a) do Deus Todo-Poderoso, não preciso temer, pois sei que o meu Pai, o Todo-Poderoso, fará tudo por mim.
     Em nome de Jesus,
     Amém."

               
Autoria do texto: Pr.Carlos Barabás

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Paz na casa


     Estive ontem em uma grande loja de plantas e jardinagem aqui perto de casa. É lindo ver juntas, em um mesmo lugar, tantas flores e plantas, de formas e cores diferentes. Dá vontade de levar todas para casa!
     Dentre elas, uma chamou minha atenção.  Perguntei para a vendedora o nome daquela planta, e ela me respondeu: "Paz na casa".
     Fiquei ali, por um instante, olhando para aquela plantinha, ainda não acreditando no seu nome e, então, o primeiro pensamento que me veio à mente foi: as pessoas devem estar muito desesperadas por paz em casa, a ponto de acreditar que uma plantinha, num vaso, fará isso por elas! 
     A ansiedade por paz é tanta que as pessoas depositam, de maneira cega, a sua confiança em plantas, pedras e outros amuletos e se esquecem de buscar a paz diretamente na fonte: Deus.
     Nosso Deus é um Deus de paz. Jeová Shalom é o Seu nome.
     Ele enviou para nós o Seu filho Jesus, o Príncipe da Paz.
     A paz  é um fruto do Espírito.
     Perceba que a paz faz parte do caráter da Trindade Divina: O Pai, O Filho e O Espírito Santo são, na sua essência, paz.
     Ter paz não significa ter uma vida sem problemas. Significa que, em meio às dificuldades, não precisaremos nos desesperar, porque temos um Grande Deus, vencedor, ao nosso lado, lutando conosco as nossas batalhas. Em João 16.33, Jesus declarou: " Eu lhes disse isso para que tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições, contudo, tenham bom ânimo! Eu venci o mundo" .
     Ter paz é uma bênção, sabia? O Salmo 29.11 diz: “O Senhor dá ao seu povo a bênção da paz.".
     No Salmo 122.7, Davi orou por paz:"Haja paz dentro dos teus muros”. Aqui, ele estava falando sobre Jerusalém, mas podemos orar assim também por paz em nossa casa (dentro dos nossos muros, significa, a nossa propriedade, onde vivemos,  nossa casa). Na semana passada, uma amiga mencionou esse versículo, e olha ele aqui de novo falando comigo! Deus é maravilhoso!
     Busque a Deus de todo o seu coração, ande em Sua presença dia-a-dia, invoque o Seu nome, e você desfrutará da verdadeira Paz na sua casa!

                Autoria do Texto: Ruth Barabás - colaboradora do blog

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Que vitamina é essa?

   Sou vidrado em vitaminas. Gosto de tomá-las.
   Elas me prometem energia, disposição e ânimo, além de serem complementos alimentares. Caso a minha alimentação esteja deficiente, as vitaminas “juram” que irão fazer o trabalho e suprir o meu organismo; ainda mais eu, que pratico corrida de rua, e vivo à procura de vários tipos de vitaminas e suplementos nas prateleiras das farmácias. Da vitamina A até o Zinco estarei suprido. As vitaminas também prometem alívio  ao estresse e ajuda a aqueles que têm uma atividade mental intensa.
   Mas nem sempre elas estiveram à disposição das pessoas como hoje estão. Estamos falando do tempo em que um homem chamado  Calebe, com 85 anos de idade, isso mesmo, oitenta e cinco anos de idade, estava totalmente disposto, cheio de energia e ânimo para conquistar um monte que lhe havia sido prometido por Moisés, quando ainda tinha 45 anos.
    Às vezes, quando leio esse texto, fico me perguntando: “Que vitamina é essa que Calebe tomava?”
   Calebe, com 85 anos, disse: “...ainda hoje me acho tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força então, tal é agora a minha força...” (Josué 14.11).
   Ele estava forte e disposto para novas conquistas. Geralmente, o que esperamos de pessoas com essa idade é que estejam usufruindo daquilo que já conquistaram. Mas não era o caso de Calebe, ele estava pronto e disposto para conquistar um monte.
   Entendo que o que manteve Calebe forte, disposto e animado foi a promessa feita a ele por Deus por intermédio de Moisés.
   Calebe e Josué foram dois dentre os doze espias que tiveram a missão de espionar a terra de Canaã e trazer a Moisés o relatório de tudo o que viram naquele lugar. Somente Calebe e Josué tiveram a ousadia e a fé em Deus para enxergar aquela terra como já conquistada pelo povo de Deus. Os outros dez espias colocaram medo no povo e os fizeram desanimar (Nm.14). Calebe e Josué foram os únicos daquela geração a pisar na Terra Prometida; o restante morreu no deserto.
   Em Números 14.24, vemos o Senhor fazendo a promessa de que Calebe e a sua posteridade possuiriam aquele lugar.
  Calebe, durante aqueles 40 anos, manteve a promessa do Senhor viva em seu coração. Ele não se importou com os dias, meses e anos que estavam passando, nem a idade avançada que estava chegando. Ele se apoiou na promessa e confiou no que o Senhor havia lhe dito.
   Essa era a vitamina de Calebe, que lhe trazia força, disposição e ânimo para esperar o dia de conquistar a sua herança. Esse homem de Deus nos ensina muitas lições. Entre elas podemos citar: perseverança, fé, paciência e disposição.
  Se você prestar atenção, notará que são princípios espirituais para aplicarmos em nossa vida e ingerirmos como “vitaminas espirituais” que nos darão energia, força, disposição e ânimo para as nossas conquistas também.
  Com certeza, você tem promessas de Deus, assim como eu. Então devemos confiar naquilo que o Senhor falou a nós um dia, porque esse dia vai chegar.
  Calebe não pensava em “pendurar as chuteiras” ou vestir o pijama e ficar vendo o a vida passar.
  Nele havia disposição para a conquista.
  Sabe por quê?
  Porque ele “tomava a vitamina da promessa”.
  Não esqueça de tomar a sua hoje.
  Seja forte!

   Autoria do texto: Pr.Carlos Barabás

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Confiando na força do Senhor

   Quantas coisas já tentamos fazer que não deram certo porque confiamos na nossa própria capacidade?
   Acredito que muitas.
   À medida que conhecemos mais a Deus e a Sua Palavra, aprendemos a confiar nEle e a ouvi-lO cada vez mais antes de tomarmos quaisquer decisões e atitudes.
   Zorobabel aprendeu isso por meio de uma palavra que o profeta Zacarias ministrou a ele.
   Esse homem de Deus, chamado Zorobabel, foi um dos líderes que Deus levantou durante o período do cativeiro na Babilônia para conduzir uma parte dos judeus ao retorno para Jerusalém, com o objetivo de reconstruir o Templo que havia sido destruído por Nabucodonozor.
   Nessa difícil missão, Zorobabel enfrentou fortes oposições e foi, até mesmo, por uso de violência, impedido de fazer a obra da reconstrução.
Deus, então, levantou o seu profeta, Zacarias, para dar a Zorobabel uma palavra profética a respeito do que ele deveria fazer.
   O Senhor disse a Zorobabel que aquela obra seria terminada, e que não seria por força nem por poder humano, mas sim, por meio do Seu Espírito.

            “Esta é a palavra do SENHOR para Zorobabel: ‘Não por força
             nem por  violência, mas  pelo  meu Espírito’, diz o SENHOR
             dos Exércitos” (Zc.4.6).

   Creio que essas palavras, quando saíram dos lábios de Zacarias, trouxeram um grande alívio para Zorobabel, porque não seria algo humano a ser realizado, mas uma obra sobrenatural; a mão de Deus estaria com ele.
   Aprendemos com isso que, quanto mais eu e você tirarmos as nossas mãos e permitirmos Deus colocar as dEle, mais do sobrenatural experimentaremos.
   Talvez, hoje, estejamos lidando com coisas difíceis no trabalho, em casa, nas finanças ou no ministério. Seja qual for a área em que enfrentamos as lutas e as oposições, é hora de cremos que não será do nosso jeito, nem teremos a vitória aplicando a nossa força, mas permitindo que o Senhor faça a obra da maneira dEle.
   Quero dizer algo muito importante para você: Deus sabe como realizar a Sua obra em nossas vidas. Ele é o Deus Todo-Poderoso (El- Shaddai).
   Cabe a nós confiarmos nEle, ouvirmos a voz do Espírito Santo e seguirmos a Sua direção.

               Autoria do Texto: Pr.Carlos Barabás

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Ainda Existem Barnabés?

    Se existe alguém na Bíblia, além de Jesus, é claro, para quem eu tiro o chapéu, esse alguém é Barnabé. Como dizem os meus filhos adolescentes: “Esse é o cara!”
    Na verdade, o nome Barnabé foi lhe dado pelos apóstolos. O seu nome de nascimento era José.
    Barnabé significa encorajador. Essa característica na vida desse homem de Deus era tamanha que marcou a sua identidade.
    Acredito que era muito bom estar perto de Barnabé. Se alguém estivesse triste, suas palavras traziam ânimo. Se alguém estivesse abatido, era encorajado por ele.
    Existe algo muito interessante no significado original (grego) do vocábulo “encorajador”. Temos a impressão de que Barnabé só ficava animando as pessoas o dia inteiro. Mas não é só esse o sentido dessa palavra; vai além. A palavra grega é paraklēsis, que significa: alguém que convoca para ajudar, exortador, consolador, confortador, o que proporciona refrigério, aquele que instrui,  que repreende, conciliador.
    Essa palavra é uma variante da palavra parakletos, que revela o caráter do Espírito Santo. Jesus disse em João 14.16: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Ajudador (parakletos), para que fique convosco para sempre”.
    A vida de Barnabé revela uma vida cheia do Espírito Santo, a tal ponto de suas atitudes, caráter e comportamentos serem os mesmos revelados pelo Espírito de Deus.
    Barnabé trazia alívio para aqueles que estavam necessitados, além, é claro, de ser um homem de extrema confiança e importância para os apóstolos.
    No livro de Atos, lemos que os apóstolos enviaram Barnabé para Antioquia, pois o Evangelho havia ali chegado e a igreja nessa cidade e região estava crescendo. Ao chegar em  Antioquia, Barnabé nos surpreende ainda mais, revelando as suas qualidades e uma vida cheia da Presença de Deus.

“Notícias desse fato chegaram aos ouvidos da igreja em Jerusalém, e eles enviaram Barnabé a Antioquia. Este, ali chegando e vendo a graça de Deus, ficou alegre e os animou a permanecerem fiéis ao Senhor, de todo o coração.  Ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé; e muitas pessoas foram acrescentadas ao Senhor” (Atos 11.22-24).

     Nesses versículos, encontramos algumas qualidades na vida de Barnabé, que também devem ser nossas atitudes nos dias de hoje.
    Primeiro: Ele era capaz de ver a graça de Deus agindo sobre aqueles irmãos. Ele poderia criticar, falar que estava tudo errado, que não era assim que se deveria fazer na igreja, que daquele momento em diante era ele quem mandava... Mas não foi assim, ele enxergou o favor de Deus que estava sobre a vida da igreja.
    Segundo: Ele ficou alegre. Isso mesmo! Ele estava feliz em ver a “igreja dos outros” crescer. Hoje, isso é raro. Crentes que se alegram com o crescimento da outra igreja entraram para a mesma categoria do Mico-Leão-Dourado e da Arara-Azul: espécies em extinção.
    Terceiro: Era animado. Animado não quer dizer bobo ou aquele que vive fora da realidade ou uma espécie de animador de auditório, mas alguém que instruía e chamava as pessoas para se aproximarem da Palavra, para que nunca deixassem os caminhos de Deus.
    Quarto: Era um homem bom. Havia amor em seu coração.
    Quinto: Cheio do Espírito Santo.
    Sexto: Cheio de fé. Conforme Rm 10.17, recebemos fé por ouvir a Palavra de Deus. Com certeza, Barnabé tinha as Escrituras em seu coração e ouvia dos apóstolos aquilo que eles viram e ouviram do Senhor.
    Sétimo: Ele pregava a salvação, as almas eram salvas e a igreja crescia.
    Essas características na vida de Barnabé não são somente para lermos e admirarmos; elas servem para nos incentivar a vivermos da mesma maneira em nossa casa, no meio da nossa família, em nosso trabalho e afazeres diários, em nossas igrejas e em meio aos nossos relacionamentos.
    O mundo precisa de “Barnabés”. A Igreja também precisa de “Barnabés”.

                                          Autoria do Texto: Pr.Carlos Barabás

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O Cenáculo


Então ele vos mostrará um grande cenáculo mobiliado. Fazei ali os preparativos (Lucas 22.12)
   Existem alguns lugares na Bíblia que são marcantes. O Monte Sinai, o Rio Jordão, a cidade de Belém onde Jesus nasceu, o Mar da Galiléia, o calvário e o sepulcro são alguns entre tantos outros lugares descritos na Palavra que foram palcos de tantas histórias.
  Existe, também, um lugar muito especial, que foi cenário de muitos acontecimentos. Esse lugar é o cenáculo.
   O cenáculo era um aposento que ficava no piso superior de uma casa.  
   Caracterizava-se por ser um lugar amplo, acima do nível da rua, com pouca mobília. Era usado para festas, reuniões e também para a hospedagem de visitantes.
   Jesus usou um cenáculo para se reunir com os discípulos. Lá ele serviu a ceia e ensinou a respeito do Seu corpo e do sangue que selaria a Nova Aliança. Também lavou os pés dos discípulos, ensinando-os a respeito de humildade e servidão ao outro (Lucas 22.12).
   Os discípulos, após a morte, a ressurreição e a ascensão de Jesus, também se reuniram no cenáculo para juntos orar e esperar a promessa da vinda do Espírito Santo (Atos 1.13,14).
   Podemos aprender três lições com o cenáculo.
   Primeira lição: O cenáculo é um aposento elevado. Para ter acesso a ele é necessário subir.
   Por ficar em um lugar mais alto, quem está lá tem uma visão melhor.
   Assim deve ser a nossa vida com Deus. O Senhor quer nos levar a lugares mais altos em Sua presença e fazer com que a nossa visão espiritual seja maior do que a visão natural.
   Se quisermos maiores experiências com Deus, temos que subir para um nível acima, e isso só é possível desejando e buscando ao Senhor de todo o coração.
   Segunda lição: O cenáculo é um lugar espaçoso, amplo.
   Não havia muita coisa para se distrair no cenáculo, a mobília era pouca.  
   Havia bastante espaço para se movimentar. É isso que devemos buscar em nossa vida espiritual também: espaço. O Espírito Santo que nos encher da Sua presença. Precisamos dar espaço a Ele, ter tempo para Deus, ter espaço em nossa agenda para buscar aquilo que é realmente importante.
   Ficamos distraídos com tantas coisas e, muitas vezes, nos esquecemos do que realmente é importante: a presença do Senhor.
   Terceira lição: O cenáculo era um lugar de encontro.
  No cenáculo os discípulos se reuniam com Jesus e eram ministrados por Ele. 
  Foi no cenáculo que Jesus apareceu aos discípulos após a Sua ressurreição, e lá o Espírito Santo desceu sobre a vida de cada um deles, e todos foram cheios da Presença do Senhor.
  Hoje não precisamos construir um cenáculo para termos comunhão com o  
  Senhor; o cenáculo é o nosso coração, onde Deus quer se revelar e ministrar a nós.

                                                                                                         ``
Autoria do texto: Pr. Carlos Barabás

sábado, 8 de outubro de 2011

O Melhor Costureiro

    Você já teve a oportunidade de ver alguém costurar?
  Sou uma apaixonada por costura desde muito nova. Acho incrível como pedaços de tecido, linhas, zíperes e botões se unem para formar algo que tenha utilidade, beleza e valor.
   Você já entrou em um ateliê ? Quem vier à minha casa verá um: máquinas, caixas empilhadas, tecidos para todo lado, linhas, tesoura... Aparentemente uma bagunça, mas tudo tem uma função, seja ela uma ferramenta, uma matéria-prima ou um acessório. Só precisam cair nas mãos certas e o resultado final será maravilhoso. Mas, nas mãos erradas ... Será apenas perda de tempo, perda de material e muita frustração!
  Nossa vida se parece com um ateliê, e Deus exerce o papel de um costureiro: o melhor costureiro!
   Onde nós só enxergamos bagunça, uma confusão de emoções, de sonhos, medos e inseguranças, o Grande Costureiro enxerga muita matéria-prima e infinitas possibilidades!
   Ele criou você com Suas próprias mãos. A Bíblia diz: " As tuas mãos me fizeram e me formaram..." (Salmos 119:73). Ele tem um projeto maravilhoso para você: "Pois eu sei os planos que tenho para vós, diz o Senhor, planos de paz e não de mal, para vos dar uma esperança e um futuro" (Jeremias 29:11).
   Então, entregue todo o material da sua vida nas mãos do Senhor: " Entregue o seu caminho ao Senhor, confia nEle e Ele tudo fará" (Salmos 37:5).
   Somente Ele será capaz de fazer da sua vida algo que tenha utilidade, beleza e valor!

                         Autoria do texto: Ruth Barabás – colaboradora do blog

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Em Busca da Dracma Perdida

“Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, na acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la” (Lucas 15.8)


     Detesto perder coisas. Acredito que ninguém gosta de perder algo, principalmente, se for valioso.
     Vivo perdendo a chave do carro. Já faz duas semanas que perdi o meu bilhete do metrô e não consigo achá-lo em lugar nenhum.
     Quando perdemos alguma coisa, ficamos chateados, irritados, andamos de um lado para o outro, perturbamos os outros pedindo que nos ajudem a achar e ouvimos aquelas velhas palavras tão bem conhecidas e já gravadas em nossa mente: Você precisa ser mais cuidadoso; guarde sempre no mesmo lugar pois lá estará quando você precisar.
     Perder coisas é tão comum ao gênero humano que, até Jesus, em uma de suas parábolas, abordou o assunto e ensinou princípios espirituais a esse respeito.
     Essa parábola, contada por Jesus em Lucas 15.8-10, ensina a respeito de coisas valiosas que possuímos e que, por determinada situação (ou descuido), são perdidas.
     Jesus começa a contar a respeito de uma mulher que tinha 10 dracmas. A dracma era uma moeda grega que correspondia a um dia de serviço. Essa mulher teve que trabalhar dez dias para ganhar dez dracmas, mas acabou perdendo, não sabemos o porquê, uma delas. Assim, ela havia perdido um dia de serviço e esforço.
     Talvez digamos: ̶   Não faz mal, ela tem outras 9 moedas, o prejuízo não será tanto.
     Mas isso é pensar de maneira errada. Eu tinha 10 coisas valiosas e perdi 1 delas, fiquei com 9;  mas aquela 1 tem muito valor e eu quero tudo o que me pertence, não vou aceitar a perda.
     Não podemos nos esquecer que Jesus está contanto uma história com aplicações de princípios espirituais. Eu não vou dar nada para o inimigo. Eu não vou permitir que ele tome qualquer coisa de mim.
     Quando Jesus nos salvou, Ele fez algo completo na cruz por nós. A salvação quer dizer isso mesmo, uma obra completa para que eu e você gozemos de paz, alegria, salvação, vida eterna, saúde, prosperidade, libertação, justiça e muito mais. Eu não vou permitir que nada seja roubado da minha vida. E você, vai permitir? Lembre-se que 9 moedas não são 10 moedas; uma foi perdida, é hora de procurá-la.
     As atitudes daquela mulher nos mostrarão princípios espirituais para acharmos o que está perdido.
     A sua primeira atitude foi a de colocar mais luz no ambiente. Isso mesmo, ela pegou uma candeia, uma espécie de lamparina com luz na ponta, e iluminou melhor o lugar. Quanto mais luz, mais fácil será enxergar e achar a moeda.
     No Salmo 119.105, lemos: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz, para os meus caminhos”.
     É muito difícil procurar coisas no escuro. Se quisermos realmente achar algo que está perdido, precisamos acender as luzes.
     O diabo é o rei do império das trevas e, em meio às suas trevas, ele faz com que as pessoas percam aquilo que é valioso, principalmente,  o coração.
     Quantas coisas já foram perdidas e estão no meio da escuridão... Pode ser o casamento, o caráter, a integridade e tantas outras coisas podem estar perdidas.
     Se não acendermos as luzes da Palavra de Deus, elas continuarão perdidas e será muito difícil de achá-las.
     Após ter trazido mais luz para o lugar, aquela mulher começou a varrer a casa. Ela foi passando a vassoura nos cantinhos, debaixo dos móveis, bem rente à parede. Varreu todos os lugares em busca da sua moeda.
     A Palavra de Deus tem o poder de fazer uma varredura em nosso coração.    
     No Salmo 139.23,24, Davi abre o seu coração para Deus e pede para que o Senhor o sonde e examine o seu coração.
     Por que Deus deseja fazer essa sondagem em nosso coração? Para tirar de nós tudo aquilo que O desagrada e nos colocar no caminho certo. Ele quer vasculhar o nosso coração e fazer de nós, seus filhos, conforme a imagem e semelhança de Jesus.
    Essa mulher não parou de procurar. Jesus falou que ela procurou diligentemente. Abaixou-se, levantou os móveis, varreu, mexeu nas gavetas, procurou nos bolsos, na sua bolsa (bolsa de mulher é um grande mistério, e podemos encontrar de tudo lá dentro), olhou dentro dos potes, ou seja, não desistiu, foi perseverante. Ela não se conformou com 10-1=9.
    Muitas vezes, as pessoas se conformam em perder algo valioso e se contentam com o resto que sobrou. Mas essa não deve ser a nossa atitude. Se Deus nos deu, aquilo pertence a nós, e não permitiremos que haja perda. Se Deus deu a você três filhos, e só dois deles estão firmes com Cristo, não há como se conformar com os dois na igreja e aceitar o outro como perdido.
    Jesus, nessa história, diz que aquela mulher encontrou a sua moeda.    
    Depois de ter acendido a luz, varrido e, com muito esforço, procurado, finalmente ela achou. Agora, sim, as 10 moedas estavam em suas mãos!
   A sua alegria foi tanta que ela chamou as amigas, as vizinhas e compartilhou aquela alegria com todos.
    Jesus comparou essa história a uma festa no céu que acontece quando alguém que estava perdido se arrepende e se entrega a Cristo.
     A Igreja, nessa geração, não pode viver debaixo de perdas. O diabo age sutilmente tentando enganar a muitos.
     Eu acredito em uma Igreja que está atenta para que nada seja perdido, uma Igreja que se manterá atenta e pronta para o seu Noivo.
     Esses princípios devem ser colocados em prática. Se existe algo valioso perdido em sua vida, obedeça o que Jesus ensinou nessa parábola. Tenho certeza que você encontrará o que estava perdido e terá grande satisfação em compartilhar com os outros aquilo que Ele fez em sua vida.

                        
Autoria do texto: Pr. Carlos Barabás

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Eu me Lembrei do Senhor

“Quando dentro de mim, desfalecia a minha alma, eu me lembrei do Senhor; e subiu a ti a minha oração, no teu santo templo” (Jonas 2.7).

     Acredito que todos nós já oramos em muitos lugares estranhos, mas não em um lugar tão estranho como o espantoso lugar onde Jonas orou. Ele fez uma oração dentro da barriga de um grande peixe. Você pode imaginar isso?
     Essa história é bem conhecida por todos e, até mesmo, por aqueles que não freqüentam as igrejas evangélicas.
     Conhecemos a historia. Jonas é chamado por Deus para levar uma palavra ao povo de Nínive; e o que acontece é que Jonas entra em um navio e vai em direção oposta àquela cidade. Jonas não obedeceu a Palavra do Senhor. Deus levanta no mar uma grande tempestade que atemoriza a todos, exceto Jonas, que dormia no fundo do barco.
     Os marinheiros despertam o profeta do seu sono e, após Jonas ver toda aquela situação e reconhecer que ele era a causa de todo aquele problema, pede para ser jogado ao mar. Dito e feito, Jonas foi lançado ao mar e a tempestade acabou. Mas esse não é o final da história. Deus ordenou, então, que um grande peixe engolisse Jonas. Você pode se imaginar na pele de Jonas? Geralmente, nós é que engolimos o peixe e não o contrário.
     A Bíblia nos diz que Jonas ficou no ventre do peixe por três dias e três noites (Jn.1.17). Durante esses três dias, Jonas passou por momentos terríveis. Se você acompanhar a narrativa do profeta no capítulo 2, verá que esses dias e noites parecem ter durado uma eternidade. Mas Jonas teve uma atitude correta: orou ao Senhor. Essa sempre deve ser a nossa atitude diante das aflições que atravessamos. Jonas trouxe à sua lembrança quem era Deus e o Seu poder. Ele nunca havia se esquecido do Senhor.
     Podemos passar por várias provações, e muitas delas parecem que nunca irão terminar, mas não podemos nos esquecer que Deus está acima de todas as coisas. A nossa oração subirá até o templo de Deus, onde Ele está reinando e ouvindo cada oração feita.
     Gosto muito de uma sentença que Max Lucado escreveu em seu livro Ele ainda remove pedras (Ed. CPAD): “Nossas orações podem ser desajeitadas. 
Nossas tentativas podem ser débeis. Porém, uma vez que o poder da oração está naquEle que a ouve e não naquele que a faz, nossas orações fazem diferença” .
     Após a oração de Jonas, vemos Deus se movendo a favor do profeta. Deus dá uma ordem, e aquele grande peixe vomita Jonas em uma praia.
     A oração tem um poder incrível. Devemos praticá-la. Jesus orava e ensinou os discípulos a orarem também. A igreja em Atos orava com fervor.
     Nossas orações têm livre acesso ao templo do Senhor.

                

Autoria do texto: Pr. Carlos Barabás

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Aos nossos irmãos que vivem na Rússia

     Temos tido o grande prazer de ter vários acessos de irmãos que vivem na Rússia.
     Que o Senhor os abençoe grandemente e que a obra de Deus cresça a cada dia nesse país.
     Que o Senhor use poderosamente a Igreja na Rússia para anunciar as Boas Novas de Salvação a um povo carente da Palavra de Deus e das manifestações do Espírito Santo.
     Estamos orando por vocês.

     Abraços a todos.
     Prs. Carlos e Roberta Barabás

sábado, 1 de outubro de 2011

É tempo de alegria

“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor” (Salmo 122.1)
Esse foi um dos primeiro versículos que memorizei na infância enquanto frequentava a Escola Dominical.
Por que é motivo de alegria ir à casa do Senhor?
1.  O próprio Deus, em Malaquias 3.10, chama a Sua casa de “a casa do Tesouro”. Sim, a casa do Senhor é o lugar onde desfrutamos do verdadeiro Tesouro: a Sua Palavra.
2.  Jesus declarou que a Sua casa seria chamada “casa de oração para todos os povos”(Mc 11.17). Na casa do Senhor podemos buscá-lO, invocar o Seu nome e ouvir a Sua voz.
3.  É um lugar de adoração que atrai a presença de Deus, pois Ele habita no meio dos louvores (Salmo 22.3).
4.  A casa de Deus é um lugar de comunhão, onde os irmãos podem e devem viver em união, pois isso é bom e suave aos olhos de Deus. E, quando isso acontece, Deus derrama a Sua unção e ordena a benção sobre o Seu povo.

Alegre-se!!!
Vamos à casa do Senhor.

                                  
Autoria do texto: Pra. Roberta Barabás