segunda-feira, 2 de abril de 2012

Coelhinho da páscoa, que trazes prá mim?


   Acredito que você já tenha visitado um zoológico. Lá os bichos são expostos, e nós, humanos, os observamos a uma distância segura. Às vezes aparece um louco que pula nas áreas reservadas aos animais, colocando a vida em risco.
  Quando vamos ao Zoológico, temos a curiosidade de ver os bichos e saber mais das suas características. Também gosto de ir para comer maçã do amor e algodão doce.
  Ao nos aproximarmos das jaulas, observamos as placas que informam os nomes dos animais, a origem, quantos anos costumam viver e outras curiosidades.
  Agora imagine-se fazendo um passeio ao zoológico e, ao chegar à área da girafa, você lê todas as informações da placa, mas  vê um elefante lá dentro!? Você  lê “girafa”, mas o que os seus olhos vêem é um elefante. Você tem certeza que aquele grande animal de tromba não é uma girafa, eles são bem diferentes, e você conhece as características de cada um deles. Com certeza, um equívoco foi cometido; trocaram a placa.
  Infelizmente, na vida, às vezes também somos confundidos por algumas placas trocadas. Essa época é um desses momentos. Um equívoco capaz de levar muitos a interpretarem a verdadeira mensagem de forma errada.
  Conhecemos o Cordeiro de Deus, mas na placa está escrito “coelhinho da páscoa”. Alguma coisa está errada! Perde-se o valor do verdadeiro sujeito (o Cordeiro)  devido ao rótulo (a placa) que é falso.
  Assim como o  ocidente está distante do oriente, o coelhinho está distante do Cordeiro de Deus, a nossa Páscoa.
  É claro que não vamos deixar de comer chocolate por causa disso; mas não podemos nos afastar da verdadeira mensagem: a morte e a ressurreição de Cristo.
  Quando João Batista viu  Jesus caminhando em sua direção, disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1.29). Ele reconheceu ,na vida de Jesus, o verdadeiro Cordeiro Pascal.  
  Os judeus, desde a saída do Egito, sacrificavam anualmente um cordeiro e participavam da festa da Páscoa, era um mandamento do Senhor.  O sangue do animalzinho era oferecido para cobrir os pecados, mas o sacrifício era imperfeito.
  João Batista reconheceu  Jesus Cristo como Aquele que havia sido enviado por Deus para ser sacrificado, e o Seu sangue,  perfeito para perdoar e apagar os pecados de todos aqueles que nEle cressem.
  Assim como os hebreus foram salvos da morte pelo sangue do cordeiro aspergido sobre as portas de suas casas, saíram do Egito guardados por Deus e atravessaram o mar em direção à Terra Prometida, nós também somos salvos pelo sangue do Cordeiro, deixamos a nossa vida de escravidão imposta pelo pecado (o Egito), fomos batizados em suas águas, morrendo para o mundo e vivendo para Ele. Estamos hoje caminhando  em direção à nossa Terra Prometida.
  Essa, para nós, é a verdadeira mensagem da Páscoa.
  O coelhinho entrou de gaiato na história da Páscoa. Não passa de tradição humana. Ele é visto como um símbolo de fertilidade, porque reproduz muito e com muita facilidade e, também, como um símbolo de uma nova vida. Só isso!
  Sinto pena quando penso em um coelhinho botando um ovo de chocolate de 1kg. Com certeza, ele iria sofrer muito. Acho que é por isso que eles têm os olhinhos arregalados.
  Nesse mundo, temos que prestar muita atenção às informações que recebemos, nem todas são verdadeiras. Firme o seu  coração nAquele que é o Autor e Consumador da sua fé. Ele é a Verdade.
  Feliz Páscoa!

  Autoria do texto: Pr. Carlos Barabás

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